segunda-feira, 26 de abril de 2010

PSDB e Serra : o povo fede.

Ana Julia e a Juventude

Neste Fim de semana ocorreu a plenária da Juventude Petista.Tenho poucas informações ( a UJS nem foi convidada pra participar da mesa de abertura) só sei que A governadora participou sábado a tarde.
A governadora foi convidada para participar do lançamento do congresso da UJS que ocorreu mes passado,Não foi.
A UJS é a maior juventude organizada do Brasil do Pará, iremos fazer outro convite a nossa governadora, tenho certeza que ela irá participar de nosso congresso dia 11 de Junho.

Zenaldo Coutinho

O único Deputado Paraense que votou contra a divisão do Pará
PARABÉNS

Os retalhadores do Pará

veja os Deputados que votaram pela URGENCIA do plebiscito que quer retalhar o Pará

1-Elcione Barbalho - PMDB
2-Giovani Queiroz - PDT
3-Lira Maia - DEM
4-Bel Mesquita -PMDB
5-Paulo Rocha - PT
6-Beto Faro - PT
7-Wladmir Costa - PMDB
8-Wandenkolk Gonçalves - PSDB
9-Zé Geraldo - PT
10-Asdrubal Bentes - PMDB
11-Lucio Vale - PR
12-Nilson Pinto - PSDB
13-Zequinha Marinho - PSC


Ausentes

1-Jader Barbalho - PMDB
2-Vic Pires Franco - DEM

Não votou

1-Gerson Peres - PP

Correria Total

Este fim de semana foi de muita correria pra mim..Reuniões da UJS, do PCdoB, da pré-candidatura de Jorge Panzera, da CTB....Reuniões que deixariam qualquer um exausto..
Mas poder chegar em casa e ter uma princesinha te esperando cura qualquer cansaço..Passar o fim de semana com minha filha é a melhor coisa do mundo

Tática e estratégia

Tática e estratégia
(Mario Benedetti)

Minha tática é
olhar-te
aprender como tu és
querer-te como tu és

minha tática é
falar-te
e escutar-te
construir com palavras
uma ponte indestrutível

minha tática é
ficar em tua lembrança
não sei como nem sei
com que pretexto
porém ficar em ti

minha tática é
ser franco
e saber que tu és franca
e que não nos vendemos
simulados
para que entre os dois

não haja cortinas
nem abismos

minha estratégia é
em outras palavras
mais profunda e mais
simples
minha estratégia é
que um dia qualquer
não sei como nem sei
com que pretexto
por fim me necessites.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O PCdoB e a divisão do Estado

DIVISÃO DO ESTADO: AUSÊNCIA DE DEBATE AMPLO E APROFUNDADO

Possivelmente neste mês de abril, a Câmara dos Deputados discutirá o mérito da realização ou não do Plebiscito sobre a divisão do Pará, em mais dois Estados: Tapajós e Carajás. Questão que se arrasta como fogo de monturo, nas regiões oeste e sul/sudeste, com esparsas reverberações na grande imprensa, mas insuficientes para o conhecimento da maioria da população paraense.

Problema de tamanha importância precisa de amplo e aprofundado debate, acima de interesses subalternos. Merece ser contextualizado, além do processo histórico, sob as condicionantes de espectro político, e as condicionantes que derivam da aplicação de uma política econômica e social que privilegiou os grandes projetos de extrativismo mineral e de insumos, o agronegócio e a especulação financeira e imobiliária, principalmente a da terra. Isso em detrimento da industrialização e da infra-estrutura, do enfrentamento das graves questões sociais; sem se preocupar com uma eficiente integração do Estado.

Em conseqüência, persiste um alto grau de concentração de riquezas (0,76% na escala Gini) nas mãos de uma minoria rentista, latifundiária, um punhado de empresários, que busca a todo custo manter e ampliar seus privilégios, impor seu modo de vida e pensamento, sob uma exploração desenfreada dos trabalhadores.

Essas classes e elites que governaram para si mesmos abandonaram o Pará à própria sorte. Não se preocuparam em levar de fato o poder público em forma de investimento, de saúde, de educação, segurança e justiça para todo o Estado, a começar pela capital até o mais longínquo município. Situação que se agravou consideravelmente com a aplicação do neoliberalismo nos 12 anos do tucanato.

O debate sobre a divisão do Estado obrigatoriamente precisa envolver todos os paraenses natos e por adoção, principalmente a maioria desvalida, os trabalhadores. Ele não pode ficar restrito às classes dominantes e elites estaduais e regionais, a suas visões e interesses. Qual a justeza de seus propósitos? Que forças sociais representam? Há lugar para o povo em suas pretensões? Que motivos a movem? São perguntas que precisam ser respondidas.

O que está de fato em questão é o destino de 7 milhões de pessoas, cuja maioria é pobre e despossuída. São 3.491.389 vivendo abaixo da linha de pobreza, distribuídos em todas as regiões sem distinção. O que está posto em primeiro lugar é: como incluir sócio-econômica e culturalmente esse contingente? Qual o melhor caminho: trabalhar sob o paradigma de um projeto de desenvolvimento sustentável e includente todos os potenciais existentes no Estado, ou compartimentá-lo?

Falando sócio-economicamente, o Pará não possui uma região rica em detrimento de outra pobre. Há problemas em todas as regiões, principalmente nas mais habitadas. Para entendimento imediato o Estado é quase desindustralizado. A principal riqueza explorada que são os minérios sai sem deixar receitas de impostos, deixando apenas ínfimas compensações, embora contribua significativamente com a balança comercial brasileira. Ao mesmo tempo, a energia da hidrelétrica de Tucuruí que é subsidiada para a produção da cadeia de alumínio fica cara demais para a população. Se por um lado o PIB paraense é o 13 do país por outro é o 22 per capita. Belém é uma das capitais com alto índice de custo de vida e violência.

No entanto, diferente de outros Estados da região norte, o Pará tem um razoável nível de ocupação com 144 municípios, inúmeros com mais de 100 mil habitantes distribuídos em todas as regiões. Está interligado por rodovias, rios navegáveis e linhas aéreas nacionais e regionais. É um dos poucos estados brasileiros que possui de conjunto inúmeras potencialidades e diversidades de riquezas capazes de impulsionar um grande desenvolvimento de perfil sustentável. Biodiversidade, energia, minérios, tipos diferenciados de solo, água abundante, mão de obra, produção científica, beleza natural etc. Pode ir da metalurgia e sua verticalização, passando pela química fina, industrialização de alimentos e insumos da floresta entre outras. O Estado pode contribuir de forma ainda mais significativa para o desenvolvimento do país .

Hoje com os novos rumos que o Brasil trilha, o Pará, a partir das forças políticas e sociais que o governam atualmente, segue outra orientação e outra prática voltada para a construção de um projeto de desenvolvimento voltado para o Estado como um todo, que prima pela industrialização e pela infra-estrutura, permitindo a geração de emprego e renda em maior quantidade e qualidade e o aproveitamento racional das riquezas. O parque siderúrgico que ora se instala em Marabá, importante cidade pólo da região sudeste, é exemplo vivo, possibilitando a verticalização da economia, a viabilização das hidrovias, portos etc.

Entendemos que os problemas enfrentados pelos paraenses natos e por adoção, em todas as regiões do Estado, são conseqüências de décadas de abandono praticado pelas classes e elites governantes que pactuaram com a lógica do saque, com a prática de concentração de riquezas, com a impunidade. As forças sociais rentistas e latifundiárias do norte e oeste somaram com o tempo às do sul/sudeste na manutenção do atraso, deixando a maioria da população no infortúnio.

O PCdoB/Pará precisa se posicionar sobre esse assunto o mais breve possível para contribuir no debate. Por conseguinte, entendemos que o norte do posicionamento deve ser a inclusão sócio-econômica e cultural da maioria dos 7 milhões de paraenses, com certeza os trabalhadores/as e suas famílias,que sobrevivem com muitas dificuldades.

De que forma a divisão do Estado pode resolver esse problema posto acima? Ao verificar o custo/benefício do empreendimento, o que seria mais vantajoso e conseqüente: arcar com custos separados na construção de infra-estruturas ou potencializar as existentes e aproveitar de forma integrada os elementos constitutivos distribuídos no território do Estado para o desenvolvimento sustentável do mesmo? Qual o grau de prejuízo para grande parte da população sofrida? Qual o grau de prejuízo para a nação? Que interesses econômicos e políticos estão em jogo? Quem ganha de fato com a separação?

Quanto ao Plebiscito, a Comissão Política do PCdoB/Pará entende que pode ser a forma de se desenvolver um amplo e aprofundado debate sobre o tema, esclarecedor, que envolva todos os habitantes do Estado, principalmente os trabalhadores e trabalhadoras. No entanto, que se desenvolva fora dos períodos eleitorais, e que todo paraense possa se manifestar no mesmo.



Belém, 22 de abril de 2010.

Érico de Albuquerque Leal

Presidente Estadual do Partido Comunista do Brasil – PcdoB/Pará

O PCdoB fala pra milhões

O medo do PT paulista !!!

O vereador de São Paulo Netinho de Paula(PCdoB)aparece em 4 lugar nas pesquisas de intenção de voto para o Senado no Estado de São Paulo.
O "medo" de que Netinho navegue na mesma área de atuação da ex-prefeita Marta Suplicy vez com que a direção do PT tente a todo modo trazer o PSB pra chapa de Mercadante oferecendo a segunda vaga no senado para o vereador Gabriel Chalita...

O Senador do PCdoB?

Hoje as 15:00 a direção do PCdoB se reunirá com o Deputado Paulo Rocha.
O convite do encontro partiu do próprio deputado