quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Juventude do PSDB fala sobre ato da SEDUC

"Caro Rodrigo, houve um mal entendido aí. O Raimundo é Corrdenador de Promoção dos Direitos da Juventude e, nesta condição, auxilia a SEDUC no trato com o movimento estudantil. Acredito que o funcionário tenha encaminhado a UMES para o Raimundo e tenha comentado algo sobre ele ser presidente da JPSDB, mas não há qualquer ato de aparelhamento ou partidarização do Estado, até porque essa não é uma conduta do PSDB.

Abraços"
Viot Picanço

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Seduc intimida UMES

O Presidente da União Metropolitana de Estudantes Secundaristas de Belém (UMES)solicitou junto a SEDUC uma reunião, na semana passada, para tratar de assuntos referentes a agendada do Movimento Estudantil no estado do Pará e no Brasil.agendado com a ASPOL(Assessoria Politica) DA SEDUC na data de 22 de fevereiro de 2011 as 13hs. Hoje, a UMES recebeu o telefonema do funcionário chamado FELIPE da SEDUC, que informou que a reunião com a SEDUC para tratar sobre movimento estudantil teria que primeiramente ser dialogada com a Juventude do PSDB.A UMES não aceitou tal imposição e a reunião foi sumariamente cancelada.
a UMES/UBES não são entidades de partidos políticos, e deve dialogar com a secretaria de estado de educação-SEDUC e não com o partido PSDB( atual governo ), referente a movimento estudantil.
É um verdadeiro absurdo,partidarização do ESTADO.

Comando de Caça aos Comunistas.

O PCdoB divulgou nota classificando de calúnia as acusações veiculadas pelo O Estado de S. Paulo neste domingo (20) e nesta segunda-feira (21). As ditas reportagens alegam irregularidades em projetos conduzidos pelo Ministério do Esporte, cujo ministro, Orlando Silva, é filiado ao partido. O Vermelho publica a íntegra da nota do PCdoB e reproduz também resposta do Ministério, em que são esclarecidas questões relativas a cada projeto citado pelo jornal.

O PCdoB divulgou, nesta segunda, uma nota em que apresenta o posicionamento do partido, sob o título “Estadão ataca PCdoB para golpear o governo Dilma”. Denunciando o jornal O Estado de S. Paulo de cometer crime de calúnia, a nota apresenta as intenções editoriais do veículo ao publicar reportagens “tão extensas quanto falsas”. “Visivelmente esse movimento pretende atingir o Ministério do Esporte para golpear por extensão o nascente governo da presidente Dilma Rousseff”, avalia o partido no texto divulgado. Para os dirigentes comunistas, as falsas acusações publicadas no jornal são apoiadas "tão somente na manipulação grosseira de um amontoado de 'estórias'".

Em material divulgado na página do Ministério do Esporte (veja a íntegra), o ministro Orlando Silva também responde às denúncias e afirma que “os convênios de funcionamento de núcleos do programa citados pela reportagem não prevêem a construção e/ou reforma dos espaços, mas o aproveitamento da estrutura existente”. Segundo o site do ministério, as respostas apresentadas por Orlando, que citam cada projeto citado nas matérias, são as mesmas dadas pelo ministro ao jornalista Leandro Colon (Estadão), mas que não foram veiculadas pelas reportagens.

Leia a íntegra da nota emitida pelo PCdoB acerca das alegadas denúncias do Estadão:

“Estadão ataca PCdoB para golpear o governo Dilma

Na suas edições de 20 e 21 de fevereiro, o jornal O Estado de S. Paulo publicou um arremedo de reportagem tão extenso quanto falso no qual ataca com calúnias a honorabilidade do Partido Comunista do Brasil e de um dos seus dirigentes, Orlando Silva, ministro do Esporte. Visivelmente esse movimento pretende atingir o Ministério do Esporte para golpear por extensão o nascente governo da presidente Dilma Rousseff.

Apoiado tão somente na manipulação grosseira de um amontoado de 'estórias', o referido texto afirma de modo criminoso que o Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, “além de dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)”. Para sustentar esta mentirosa afirmação diz que entidades apartidárias e ONGs com as quais o Partido não tem vínculo algum seriam “subordinadas” a ele e mero biombo para supostas ações ilícitas. Mas não se apresenta nenhuma prova, nenhum fato que comprove denúncia tão grave.

E mais. Não se atendeu ao procedimento básico do jornalismo que mereça esse nome: ouvir 'o outro lado'. No texto não há a palavra do PCdoB, não foi ouvida a defesa da direção nacional do PCdoB, apenas de passagem a do ex-presidente do Partido da seção do Distrito Federal. Utilizaram de forma parcial e distorcida a nota esclarecedora dos fatos emitida pelo Ministério do Esporte.

Vamos ao mérito. O Programa Segundo Tempo tem a finalidade de oferecer a crianças e adolescentes, sobretudo, de famílias de baixa renda, atividades esportivas e recreativas como meio de inclusão social. Conforme afirmou o Ministério do Esporte, desde 2003 os governos do ex-presidente Lula e, agora, o governo Dilma já aplicaram mais de 1 bilhão de reais para torná-lo realidade. Esse programa já atendeu 1 milhão de jovens. Ainda segundo o Ministério o programa se realiza por meio de convênios com mais de duas centenas de instituições de governos estaduais e de prefeituras e, também, de entidades populares e ONGs. E rigorosamente nenhuma triagem ou distinção de referência partidária é feita para que sejam estabelecidos esses convênios.

O que fez a pretensa reportagem? Ela 'pinçou' neste amplo universo determinadas entidades servindo-se de um critério muito usado à época das ditaduras, ou seja, o da “caça aos comunistas”. Então o dito texto informa, ou melhor, denuncia, que em tal entidade há nove comunistas filiados, naquela outros tantos e por aí segue. E sem apresentar nenhuma evidência, nenhuma prova, estampa a calúnia que vincula as finanças do Partido com a atividade dessas entidades.

Desse modo, o pretenso 'furo' jornalístico se revela um arranjo, um enredo mentiroso.

O PCdoB na atualidade, decorrente de seu programa partidário e do convite advindo de méritos na sua atuação política, tem quadros e lideranças no exercício de responsabilidades públicas nas distintas esferas de governo.

Nessa atividade se orienta pela política de que seus membros no exercício de funções públicas, seja em postos legislativos, sejam em cargos nos executivos, devem se pautar pelo rigoroso cumprimento da legislação e orientações administrativas inerentes às funções exercidas e não confundir, sob qualquer justificativa, o exercício de sua função de governo com sua atividade partidária. Neste trabalho, tem como princípio e como prática o rigoroso zelo pelo patrimônio público. Demonstração disso é que não há nada que os desabone. O trabalho por eles realizado é fiscalizado e aprovado nos termos da lei. Já o Partido como instituição tem toda sua movimentação contábil e financeira aprovada pelos órgãos competentes da República.

O que levaria o Estadão a publicar em duas edições seguidas um ataque tão artificial quanto sórdido ao PCdoB?

Primeiro - O conservadorismo reacionário não admite que forças progressistas, de esquerda, como o Partido Comunista, ganhem força crescente na democracia brasileira.

Segundo - Por um preceito elementar da 'guerra'. Pelos flancos se atinge o objetivo principal. O Ministério do Esporte sequer existia como tal em 2003. De lá para cá pela importância de sua atividade e pelos méritos dos titulares de sua gestão – entre os quais destaca-se o trabalho do ministro Orlando Silva – a pasta adquire progressivamente a relevância que a sociedade atribui ao tema. A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 serão marcas destacadas da agenda nacional e do governo federal. Portanto, o objetivo desta pseudo reportagem é atingir o governo da presidente Dilma Rousseff numa área das mais simbólicas para seu mandato.

Terceiro - Certa linha editorial da mídia nacional não admite programas do governo federal direcionados aos mais pobres. Sabemos a oposição, por exemplo, que o Bolsa Família sofreu e ainda sofre por parte de vários veículos de comunicação. O Programa Segundo Tempo pretende levar o esporte às crianças e aos jovens da periferia, das favelas, do interior pobre e distante. Por isso recebe ataques como este.

O Partido Comunista do Brasil tem quase 90 anos de atuação ininterrupta na história brasileira. Possui um legado de construção da nação e de defesa resoluta da democracia. É uma legenda respeitada pelos aliados e mesmo pelos adversários. A reação já utilizou as mais diferentes armas para tentar excluí-lo da vida política nacional, inclusive a tortura e o assassinato dos quais foram vítimas centenas de dirigentes e militantes, sobretudo, na luta para que a nação viesse a desfrutar da democracia que hoje o país respira. Desta feita, a mídia é usada para enfraquecê-lo, mas o resultado será nulo, dado o caráter falso, inverídico deste amontoado de mentiras a que o Estadão denomina de reportagem.

Direção Nacional do PCdoB
São Paulo, 21 de fevereiro, 2011”

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O jogo sujo da oposição

Os servidores da Superintendência do Patrimônio da União no Pará – SPU/PA, vem por meio desta nota que vai abaixo assinada, expressar a sua indignação quanto ao texto sem autoria que circula no grupo de emails da Associação Nacional de Servidores Públicos – ANASP e repassados por uma servidora identificada apenas como “Eliete Costa”.

Ficou claro que este texto não foi produzido para atentar a possíveis denúncias de má utilização dos recursos públicos conforme vem se combatendo com as brilhantes campanhas de orientação que a ANASP vem desenvolvendo entre servidores.

Entendemos que existem muitas ferramentas democráticas e legítimas de se expressar toda e qualquer insatisfação, quanto a possíveis problemas de ordem pessoal ou administrativa, podemos citar como exemplo a adesão dos servidores desta SPU, ao movimento paredista que ocorreu no final do primeiro semestre de 2010 e que em nenhum momento foi desrespeitada ou desmerecida pela gestão atual que procurou buscar sempre o diálogo e o consenso.

Concluímos que este “ATAQUE ISOLADO” a servidora Maria Aparecida Barros Cavalcante, Coordenadora de Recursos Internos e Superintendente Substituta da SPU/PA, tem como único objetivo afetar a sua integridade moral e profissional, tendo em vista que até hoje não existam evidências materiais concretas que desabonem sua imagem, pois os fatos apresentados na “SUPOSTA DENÚNCIA” não provam nada a não ser a falta de escrúpulos e a intolerância moral por parte do seu autor.

Encerramos esta Nota ratificando a nossa imparcialidade e espontaneidade quanto à opinião que foi construída em seu conteúdo, porém sem deixar de fazer justiça aos fatos.

Servidores SPU/PA.

(Assinaram a Nota todos os servidores do órgão.)

PCdoB pode Romper com PT

Em entrevista ao iG, Renato Rabelo cobrou 'responsabilidade' do partido de Dilma e falou sobre a aproximação com Kassab

iG - O PC do B já traçou uma estratégia para 2012?
Renato Rabelo - O PC do B levou 15 anos tendo somente candidatos proporcionais e assim mesmo concentrando em algumas candidaturas. De 2004 e 2006 para cá começamos a mudar essa orientação e ter candidaturas majoritárias. Agora pretendemos ir mais ainda. Em 2010, fomos o quarto partido mais votado para o Senado, mais até do que o DEM. E se tivemos estes votos é porque temos lideranças importantes. Essa acumulação eleitoral vai desembocar em 2012. O que a gente chama de projeto 2012 é o maior da história do PC do B. Podemos até eleger prefeitos de capitais, como por exemplo a Manuela (D’Ávila) em Porto Alegre, onde podemos contar com apoio até do PT. O governador Tarso Genro (PT) admite que PC do B teve um papel importante na eleição dele. Em São Paulo queremos dar peso à candidatura do Netinho de Paula.

iG - O senhor disse que durante 15 anos o PC do B só teve candidaturas proporcionais. Isso se deve em grande parte aos apoios oferecidos ao PT. Em 2012 essa relação vai mudar?
Rabelo - Na evolução política há sempre variações nas relações. Não se pode dizer que uma relação política vai ser igual a vida inteira. Toda aliança é fruto de um momento. Tudo na vida é assim. Pode mudar para melhor ou para pior. Pode mudar para uma aproximação maior ou para um afastamento. Nós tivemos sempre uma relação de primeiro nível com o PT. O que acontece agora é que o PT é o partido hegemônico na esfera federal e luta para manter essa hegemonia. Exatamente por isso pode cometer erros, tender a querer uma hegemonia absoluta. Se nesse processo não houver entendimento e confiança mútua pode criar problemas e afastamentos, uma reação em sentido contrário, uma frente contra o partido hegemônico. Isso a história mostra. Então cabe ao PT uma grande responsabilidade que é exercer uma hegemonia que dê harmonia à aliança. Do contrário essa aliança pode se quebrar ou até pior, surgir uma antialiança ao PT. Pode até haver separação. Depende da atitude de cada partido.

iG - A forma como o PT tem lidado com a divisão de cargos do governo Dilma é um risco?
Rabelo - O governo está começando. Ainda não se pode dizer. Mas vai ser um fator indicador importante e vamos levar em conta tudo isso. Não vamos raciocinar com o fígado mas se a atitude é política vamos responder politicamente. Dentro das nossas condições, é claro.

iG – Qual é sua opinião sobre a aproximação do PC do B com Gilberto Kassab?
Rabelo – Há uma convergência com o prefeito em algumas questões políticas que já vem de um ano ou mais. O episódio da mesa da Câmara de Vereadores (onde o PC do B apoiou Kassab contra o PT) mostra isso. Nós apoiamos o candidato do prefeito porque aquele grupo dominava a mesa há muito tempo. O prefeito Kassab resolveu enfrentar essa questão e nós tivemos um papel importante porque nossos dois vereadores foram a fiel da balança. Kassab está determinado em vir para um partido da base de apoio do governo federal. É por isso que houve essa aproximação. Para o PC do B, a definição política dele é muito importante. Não vamos fazer aliança com pessoas que estão do lado político que não é o nosso. Em resumo: não estamos indo para o lado do Kassab. O Kassab é que está vindo para o lado de cá.


iG - O PC do B vai participar da administração Kassab?
Rabelo - Neste processo de aproximação ele aventou a possibilidade de oferecer esta secretaria que não existe ainda, que é a secretaria dita especial para preparar a Copa de 2014 em São Paulo. A cidade está enfrentando uma série de problemas. Nem o estádio foi construído. O que ele diz é que o PC do B já está na área e poderia levar adiante esta questão. Não sei exatamente se ele já fez o convite.

iG – Existe alguma identificação ideológica ou programáticas entre Kassab e o PC do B?
Rabelo – Proximidade ideológica do PC do B com os outros partidos é muito pequena porque cada partido tem sua ideologia. Com o Kassab não há uma identidade ideológica, há aproximações políticas. Se tivéssemos, por exemplo, a mesma ideologia que o PT nós seríamos do PT, faríamos parte do PT.

iG – O PC do B concorda com a forma como Kassab administra a cidade, com as políticas do governo dele para, por exemplo, a questão dos moradores de rua?
Rabelo – Não temos ainda uma aliança formal e é evidente que existem diferenças importantes do PC do B com ele. Uma das questões que a gente coloca como um divisor de águas é o tratamento dado aos movimentos sociais. E aí entra a questão dos moradores de rua. Para o PC do B, esta é uma questão que pesa muito. A aliança política é um processo. Na medida em que ele vem para o lado de cá tem que dar demonstrações políticas que nos identifiquem. O PC do B nunca coloca de lado a plataforma política. Ninguém pode apontar que o PC do B fez alianças de momento, fisiológicas. Como é que vou explicar para a militância? Isso é uma convergência que vai se dando.

iG – Já se falou que Kassab pode ir para o PMDB, fundar um partido, ir para o PSB. O PC do B acolheria o prefeito?
Rabelo – Os caminhos mais naturais para o prefeito são o PMDB ou o PSB. Podemos tê-lo como aliado. Acho até que tem havido progressos na negociação dele com o PSB. Outra possibilidade seria fundar um novo partido. Porque aí ele manteria o mandato e num segundo momento este partido poderia se fundir a outro da base aliada de Dilma como, por exemplo, o PSB. É uma saída, embora fundar um partido no Brasil hoje não seja uma coisa fácil.

iG – Apesar da aproximação com a base do governo Dilma, Kassab continua fiel a José Serra e mantém muitos serristas em cargos importantes da prefeitura. O rompimento com Serra é uma imposição para a aliança?
Rabelo - O PC do B não vê essas coisas como absolutas. O que interessa para o partido é a tendência que vai se esboçando. Na prática, o prefeito já está se identificando mais com a base de Dilma e formalmente ainda tem vínculos com Serra, mas é só formal.

iG – Mas ele mantém muitas pessoas ligadas a Serra na prefeitura.
Rabelo – Tudo isso não se faz da noite para o dia. Se a tendência fosse de manter o vínculo com a oposição se tornaria mais difícil uma aliança. Se ele tem compromisso com o Serra, e ele disse que tem o que mostra até uma certa honestidade ele, poderia dizer que deve a Serra compromissos que Serra realizou. Kassab diz claramente que o Serra foi leal com ele e agora está retribuindo a lealdade.

iG - O PC do B espera uma ruptura de Kassab com José Serra?
Rabelo - O Kassab vindo para a situação se afasta naturalmente do Serra. Ele vai criando essas condições, as pontes vão sendo queimadas e a essa altura não tem como haver retorno. A oposição está desbaratada, é natural que uma parte da oposição se desgarre.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PT Vai de Alfredo Costa em 2012

Pelo menos é o sentimento da bancada do PT na Câmara Municipal de Belém, tendência é que a Bancada apoie o nome de Alfredo Costa ( com exceção do Ver.Amaury).
Foi o que pude compreender da conversa que tive hoje com alguns vereadores do PT durante homenagem ao camarada Neuton Miranda

Video em homenagem ao Camarada Neuton

Viva Neuton Miranda

A Câmara Municipal de Belém realizou nesta manhã desta quinta-feira (17),concorrida sessão especial em homenagem ao dirigente comunista Neuton Miranda. Participaram várias personalidades e autoridades do mundo político, lideranças populares e militantes do Partido Comunista do Brasil. A sessão especial foi proposta pelo vereador Iran Moraes, do PSB, político amigo dos comunistas paraenses, com apoio da bancada do PT.

A sessão foi aberta pelo presidente da Casa Vereador Raimundo Castro e a presidência da mesma foi passada para o vereador Iran Moraes que dirigiu a atividade. Inúmeras personalidades se pronunciaram relembrando a vida de luta e dedicação de Neuton pelas causas sociais e o socialismo, entre os quais, o Presidente Estadual do PCdoB, Érico de Albuquerque, o representante do Comitê Central do PCdoB, Walter Sorrentino, a camarada Leila Mourão, viúva do homenageado, o Superintendente da SPU, Lélio Costa, inúmeros vereadores presentes, entre vários outros oradores.

Neuton Miranda faleceu no sábado, 20 de fevereiro de 2010, vítima de um fulminante ataque cardíaco. Miranda estava trabalhando a serviço do governo federal, distribuindo títulos de propriedade de terras a populações ribeirinhas no município de Belterra, região de Santarém, Oeste do Pará.

Tragetória de Luta de Neuton Miranda

Líder estudantil em 1968, Neuton Miranda participava da Ação Popular e foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes na gestão de Honestino Guimarães. Perseguido, viveu uma parte de sua vida na clandestinidade durante o periodo mais repressivo da ditaduara militar. Em 1972 decidiu somar-se às fileiras do PCdoB e foi destacado por João Amazonas para organizar o partido no estado ao lado de Paulo Fonteles e Neco Panzera. Era casado com a professora universitária Leila Mourão e tinha uma filha, Janaína.