sexta-feira, 31 de julho de 2009

A falsa moral TUCANA

O senador Arthur Virgílio é acostumado a ocupar a tribuna do Senado para defender a ética e os bons costumes, usa seu discurso para atacar o PT, o presidente Lula e tudo de progressista no País.
Mas mentira tem perna curta e o senador-pinóquio de ético não tem nada, O tão baluarte da moral e dos bons costumes recebeu mais de 3 mil euros emprestados do diretor Geral do Senado, Sua Mãe( falecida) por ser mulher de ex-senador tem seguro saúde vitalício( de R$ 32.000 por ano) mas para o espanto de todos ele chegou a receber R$ 500.000 em um ano.
A grande imprensa se calou, não fala no assunto, Mas a UNE...a essa é pauta dos principais jornais......

Rio, setembro: UBES prepara maior CONEG de sua história

O 12º Conselho Nacional de Entidades Gerais da UBES será realizado entre os dias 05 e 07 de setembro, no campus da UERJ, na cidade do Rio de Janeiro. O fórum aprovará o regimento e convocará o 38º Congresso da entidade, além de deliberar sobre o documento que a UBES levará como contribuição aos debates da Conferência Nacional de Educação.

Para Ismael Cardoso, presidente da UBES, os principais objetivos deste Conselho são mobilizar toda a rede do movimento para a construção de um grande congresso e unificar os estudantes para influenciar decisivamente na Conferência de Educação. "A UBES fará seu Congresso, no final deste ano, elegendo delegados através de votações, em urna, em escolas de todo o Brasil. Isso significa que teremos milhões de estudantes envolvidos no processo, o que vai favorecer o debate político de alto nível e a organização do movimento secundarista para levar esses milhões para as ruas. O Coneg vai dar a largada nesse processo e, por isso, precisa ser o maior de nossa história", diz.

"Com a Conferência Nacional de Educação na ordem do dia, temos o desafio de sair unidos do Coneg, cientes de que é responsabilidade desta geração de estudantes conquistar a nova escola, o fim do vestibular e tantas bandeiras pelas quais lutamos há décadas", completa Ismael.

Novidade desta edição, será realizado junto ao Coneg o 1º Encontro Latino Americano dos Estudantes Secundaristas, inciativa que deve reunir jovens de Cuba, Venezuela, Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Nicarágua, Chile e Equador. "Temos ainda a expectativa de trazer representantes do movimento estudantil de Honduras, país que vive hoje a difícil realidade de um golpe militar que depôs o presidente legítimo", afirma Osvaldo Lemos, diretor de Relações Internacionais da UBES.

"Queremos, nessa ação conjunta com a OCLAE, demonstrar a solidariedade dos estudantes de todo o continente com a luta dos hondurenhos e debater formas para ajudá-los na resistência, além de integrar cada vez mais as ações do movimento na América Latina", acrescenta.

Leia aqui o documento base para o 12º CONEG aprovado pela executiva da UBES

De São Paulo,

Fernando Borgonovi

Andar com Fé eu vou....

Ontem participei no conjunto Satélite( igreja de nossa senhora do Bom remédio) de uma pela adoração . Uma missa linda, emocionante, que deixa a gente revigorado
Próxima quinta estarei lá....

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Novo Papai ....



Meu Amigo e Camarada Aroldo Carneiro vai ser Papai...Na foto ao lado de sua namorada Vanessa..(o lha a cara de felicidades deles..)
Parabéns liderrrr

domingo, 26 de julho de 2009

A UNE é chapa branca?

Não deixa de ser engraçado como é articulada a crítica na grande imprensa. A base de comparação é sempre com uma “antiga UNE”, aquela que "orgulhava a cidadania". Quando surgiu essa admiração dos senhores da mídia pela organização? Em 1964, estavam em lados opostos.

Gilson Caroni Filho

Quem analisa os movimentos sociais a partir de uma perspectiva que leva em conta a contingência e a subjetividade dos atores, sem esquecer os aspectos históricos e institucionais, não ignorou o objetivo do enquadramento da cobertura que a grande imprensa fez tanto do 51º Congresso da UNE ( União Nacional dos Estudantes) quanto da participação do presidente Lula em sua abertura.

O tom sarcástico dos títulos ("Patrocinada pela Petrobrás, UNE faz manifestação contra CPI"- Folha de São Paulo,16/7) e o coro unificado de articulistas, relacionando o patrocínio público a entidades estudantis com aparelhamento de sua pauta de reivindicações, não deixam margem para dúvidas: o Estado-Maior das redações não mediu esforços para projetar o movimento como setor social cooptado politicamente pelo governo.

Não foi gratuito o destaque dado ao “cândido" senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que, contrapondo ingenuidade e oportunismo, afirmou que o " problema da UNE não é que tenha se vendido, mas sem dúvida se acomodou. Há um silêncio reverencial dos jovens que deveriam apoiar qualquer CPI". Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.

Finge não saber que os movimentos sociais aprenderam a dialogar com o governo sem perder a autonomia, sua identidade específica. Ignora uma trajetória de lutas que sempre conjugou funcionamento democrático das instituições com a universalização do ensino superior público, a regulamentação do ensino privado e a garantia de métodos de avaliação socialmente referenciados. Graças a isso não caiu na armadilha neoliberal da “ideologia antiestal da liberdade" e, apesar do refluxo dos anos 1990, foi capaz de articular suas demandas específicas com a de outros setores.

O que o senador brasiliense e a imprensa parecem desconhecer é que no 47ª Congresso, realizado em 2001, o PSDB surgiu, como relata Clóvis Wonder para o jornal “A Classe Operária", pedindo " uma CPI para a UNE, com o objetivo claro de confundir os estudantes e abrir uma cortina de fumaça para proteger o governo FHC, saiu amplamente derrotado no congresso. Os estudantes majoritariamente rechaçaram suas intervenções no evento e derrotaram suas propostas". É estranho que Cristovam Buarque, então quadro político do PT, não soubesse que os jovens não apóiam qualquer CPI.

A UNE nasceu em 11 de agosto de 1937, coincidindo com a instauração do Estado Novo. Combater regimes autocráticos foi, desde sempre, sua marca constitutiva. Em 1947, no 10ª Congresso, os estudantes lançaram manifestos nacionalistas que dariam origem a uma das maiores campanhas popular do país: a do “O petróleo é nosso". Como conseqüência dessa mobilização, em 1953, seria criada a Petrobrás, empresa estatal que, até o governo tucano, detinha o monopólio da exploração do petróleo no Brasil. Há algum desvio quando a atual gestão se opõe a uma CPI que trará imensos danos à estatal? É a isso que a grande imprensa chama de direção chapa-branca? Esse é motivo da estupefação do sempre ético Cristovam?

Seus principais documentos sempre afirmavam que era necessário apoiar as empresas nacionais, dando-lhes privilégios em termos de crédito, legislação e recursos técnicos; reclamavam a realização de uma reforma agrária e o desenvolvimento do mercado interno como forma de estimular a economia brasileira. Uma questão fundamental para os interesses do país, segundo os estudantes, era a adoção de uma política externa independente.

Excetuando a questão agrária, onde ainda há muito que avançar, qual o motivo para a UNE se opor ao governo Lula? Projetos como o Reuni e o Prouni que, respectivamente, ampliam as universidades públicas e concedem bolsas em instituições de ensino privado a estudantes carentes não contemplam reivindicações antigas da entidade? Por que o diálogo desrespeita a autonomia que o movimento estudantil deve guardar em relação aos poderes instituídos?

Não deixa de ser engraçado como é articulada a crítica na grande imprensa. A base de comparação é sempre com uma “antiga UNE”, aquela que "orgulhava a cidadania". Seria o caso de perguntar quando surgiu essa admiração dos senhores da mídia pela organização ? Em 1964, estavam em lados opostos. Após sua reconstrução em 1979, ao contrário da grande mídia, a UNE marcou presença nos movimentos de oposição ao Regime Militar, lutando na campanha pela anistia. Em 1981, comandou uma greve nacional diante da recusa do Ministério da Educação em atender a uma pauta de reivindicações. Em 1984, enquanto as corporações midiáticas sabotavam a campanha das diretas-já, os estudantes engrossaram a mobilização popular. A grandeza da UNE se fez na contramão da pequenez de uma imprensa que teima em reescrever a história. E esse dado não é irrelevante para a apreensão da atual conjuntura.

O movimento estudantil não perdeu sua identidade. Como analisou a estudante de jornalismo, Débora Pereira, para a revista Carta Capital “a UNE deixou de fazer resistência ao projeto neoliberal para passar a fazer proposições. Mudou a relação do movimento social com o estado” Com isso ela não disse que cessaram agendas e temas de luta.

Estão presentes, como imperativos para a consolidação da democracia, a extinção do monopólio dos meios de comunicação, o fim da Desvinculação dos Recursos da União, a abertura imediata de todos os arquivos da ditadura militar e punição de todos os crimes cometidos pelo regime, entre outros. Essa agenda coincide com os editoriais de qual jornal? Quem define a cor da chapa? Qual a tonalidade de cada um?





Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

A UNE no rumo certo

A imprensa brasileira não quis informar à sociedade que o apoio da Petrobras se deu também no 50º Congresso da UNE, realizado em 2007. Neste encontro, a entidade levou, em parceria com a Coordenação dos Movimentos Sociais, mais de 8 mil estudantes às ruas exigindo o "Fora Meirelles", demarcando a sua posição de discordância com a política econômica do Governo Federal e a sua autonomia política. O artigo é de Tiago Ventura e Joanna Paroli, vice-presidente da UNE e diretora da entidade, respectivamente
Tiago Ventura e Joanna Paroli

Nos dias 15 a 19 de julho, jovens de todos os estados do País se reuniram para realizar o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Contando com a participação de mais de 10 mil estudantes, com delegados eleitos em 92 por cento das universidades brasileiras, o encontro entrou para história como o mais representativo da entidade, reforçando a história de lutas e legitimidade da UNE no seio dos estudantes e do movimento social brasileiro.

O 51º Congresso da UNE teve como marco comemorativo os 30 anos do Congresso da UNE de Salvador, realizado em meio à ditadura militar na perspectiva de refundar a entidade, até então fechada e perseguida pelo governo militar, colocando-a ativamente na luta pela redemocratização do País. Dessa forma, um dos pontos altos do 51º CONUNE se deu em torno do direito à memória dos estudantes perseguidos e mortos durante a ditadura, como o presidente da UNE “desaparecido” Honestino Guimarães, e dos militantes envolvidos nos processos de contestação dos anos de chumbo, como a guerrilha do Araguaia.

Outros momentos importantes fizeram parte desse Congresso. A realização do ato público em defesa da Petrobras, que se desdobrava na campanha contrária à CPI instaurada pela direita privatista contra a empresa, pelo fim dos leilões de petróleo e pela criação de uma empresa estatal para exploração da camada pré-sal. O ato reforçava a luta histórica da UNE por uma nova concepção de Estado, na qual bens estratégicos como o petróleo devem ser encarados e explorados a partir do seu caráter público, tendo como finalidade o combate às desigualdades sociais, em contrapartida ao desejo da direita, que gostaria de ver a Petrobras privatizada nas mãos do capital financeiro mundial. A UNE continua na vanguarda dos movimentos sociais quando colocou, na última gestão, a Campanha pela Legalização do Aborto como pauta prioritária e a construiu nas universidades de todo o país. Nesse Congresso, dezenas de estudantes uniram-se ao Ato contra a CPI do Aborto, instaurada na Câmara Federal, reafirmando o compromisso da UNE com a luta feminista e por uma educação libertária e livre de todas as opressões.

Por fim, o 51º CONUNE reafirmou, ao longo de todas as suas atividades, principalmente nas resoluções aprovadas na plenária final, a opção acertada de diálogo com a sociedade brasileira que a UNE trilhou no último período, reconhecendo os avanços e as contradições do Governo Lula, e dos governos populares da América Latina, entendendo que somente por meio da mobilização e pressão dos movimentos sociais é possível aprofundar as mudanças e construir alternativas ao mercado e ao sistema capitalista consolidado na sociedade mundial.

Foi precisamente no sentido de reforçar o diálogo e a necessária disputa de rumos que ocorreu a participação do Presidente Lula, a primeira participação de um presidente da República em um congresso estudantil na história do país. A atividade foi marcada pelo tom crítico dado pela intervenção da ex-presidente da entidade Lúcia Stumpf, exigindo assistência estudantil aos estudantes do Prouni, a ampliação e aplicação do programa somente em universidades que possuam pesquisa e extensão e a auditoria das contas das universidades que recebem a isenção, reforçando a inclusão de parcelas expressivas da população no ensino superior e construindo marcos regulatórios importantes do ensino privado.

Como era de se esperar, no decorrer do Congresso, e, principalmente, ao seu final, a grande mídia conservadora e monopolista – com destaque negativo para a Folha de São Paulo e as Organizações Globo - produziu uma série de matérias questionando as atividades construídas ao longo do evento, acusando a entidade de estar atrelada ao Governo Federal por receber apoio para realização do Congresso da Petrobras e de ter “abandonado a educação e as bandeiras históricas”, ignorando as resoluções aprovadas após cinco dias de debates. Os ataques chegaram ao cúmulo de tentar desmoralizar individualmente o estudante Augusto Chagas, recém-eleito presidente da UNE.

Trata-se de uma nítida tentativa de criminalizar e desqualificar a atuação de uma entidade que possui 72 anos de história em defesa do povo e da juventude brasileira, exemplificada na campanha do "Petróleo é nosso", na luta pelas reformas de base e contra a ditadura militar, nas lutas pelas "Diretas Já" e pelo "Fora Collor" e na resistência à privatização da Universidade Pública, organizada pelo Governo FHC na década de 90. Enquadra-se no contexto de perseguição organizada pelos setores conservadores, com braços infiltrados desde o Poder Judiciário até o Senado Federal, aos movimentos sociais combativos da sociedade brasileira, como os lançados recentemente contra o MST e o MAB, enxergando-os como organizações terroristas, organizadas pelo Governo a partir da liberação de verbas públicas. O enredo é sempre o mesmo, pois ao lado dos movimentos sociais se encontra a UNE, e do outro lado se encontra a aliança Demo-Tucana, que tem a imprensa monopolista como grande porta-voz.

A imprensa brasileira não quis informar à sociedade que o apoio da Petrobras se deu também no 50º Congresso da UNE, realizado em 2007. Neste encontro, a entidade levou, em parceria com a Coordenação dos Movimentos Sociais, mais de 8 mil estudantes às ruas exigindo o "Fora Meirelles", demarcando a sua posição de discordância com a política econômica do Governo Federal e a sua autonomia política, que é constantemente reafirmada na política de boicote ao ENADE, nas críticas à política de comunicação e nas exigências de se avançar cada vez mais nos investimentos e democratização da Universidade brasileira, derrubando, por exemplo, os vetos dados pelo Governo FHC ao Plano Nacional de Educação e a manutenção da Desvinculação da Receita da União na área da educação.

As críticas e a perseguição por parte da imprensa são resultados sobretudo da política acertada da entidade e das resoluções aprovadas no Congresso. Ocorrem porque a imprensa das elites brasileiras é contra a inclusão do setor privado no Sistema Nacional de Educação e a ampliação de vagas nas Universidades Públicas, em especial para os negros e negras filhos da classe trabalhadora; é contra a luta pela autonomia das mulheres e obtêm lucro com a mercantilização de seus corpos e suas vidas; é contra a realização da Conferência Nacional de Comunicação e a construção de um sistema público de comunicação; é contra a abertura dos arquivos da ditadura militar, porque se encontra envolvida com os porões da chamada "ditabranda", conforme editorial da Folha de São Paulo; e, acima de tudo, ataca a Petrobras e a UNE por ser contrária à criação de uma Estatal para a exploração da camada pré-sal com seus lucros voltados prioritariamente para educação, saúde e desenvolvimento social.
À imprensa conservadora resta a UNE responder: se assim não fosse, estaríamos preocupados, se estivessem contentes, estaríamos no caminho errado. Vida longa aos 72 anos de luta e combatividade da União Nacional dos Estudantes.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Presidente da UNE responde aos ataques da mídia

O tratamento dispensado por parte da chamada grande mídia às organizações do movimento social no Brasil sempre foi o da desqualificação, criminalização e combate aberto. Com a UNE a situação não é diferente, mas houve, no último período, uma elevação no tom maldoso e até inescrupuloso com o qual esses veículos têm tratado a entidade que representa os estudantes universitários brasileiros.

A UNE acaba de sair do seu 51º Congresso, um dos mais importantes e o mais representativo da sua história. Mais de 2300 instituições de ensino superior elegeram representantes a este fórum, contabilizando as impressionantes marcas de 92% das instituições envolvidas, mais de 2 milhões de votos nas eleições de base e de 4 milhões e meio de universitários representados.

Nosso Congresso mobilizou estudantes de todo o país, que por cinco dias debateram o futuro do Brasil – a Popularização da Universidade, Reforma Política, Democratização da Mídia, Defesa do Pré-Sal, etc. Se a imprensa brasileira trabalhasse a favor da democracia, esses assuntos seriam manchete em todos os jornais, rádios e canais de televisão e a disposição da juventude em lutar por um país melhor seria divulgada.

No entanto, estes veículos nos dedicaram tratamento bem diferente nestas duas últimas semanas. Cumprindo com fidelidade o ensimanento de Goebbels – uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade – a mídia escandalosamente busca subterfúgios para atacar a UNE, taxando-a de governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos. Com isso, tenta impor a todos os seus pontos de vista, sem qualquer mediação ou abertura para apresentar o outro lado da notícia.

Uma destas grosserias tem a ver com o recebimento de patrocínios de empresas públicas por parte da entidade. A UNE nunca recebeu recurso público para aplicá-lo no que bem entendesse. Recebe sim, e isto não se configura em nenhuma irregularidade, apoio para a construção de nossos encontros. Tampouco, estas parcerias comprometeram as posições políticas da entidade. Não nos impediu, por exemplo, de desenvolver uma ampla campanha – com cartazes, debates, passeatas e pronunciamentos – exigindo a demissão de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central, que foi indicado por este mesmo governo. Não nos furtamos de apresentar nossas críticas ao MEC por sua conivência ao setor privado da educação, como no caso do boicote que convocamos ao ENADE por dois anos consecutivos.

Mas, onde estavam os jornais, as TV’s, rádios e revistas para noticiar essas manifestações? Reunimos, em julho de 2007, mais de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios para pedir mudanças na política econômica do governo Lula e nenhuma nota foi publicada ou divulgada sobre isso.

Os mesmos jornais que se horrorizam com o fato de termos recebido recursos para reunir 10 mil estudantes de todo o Brasil não parecem incomodados em receberem, eles próprios, um montante considerável de verbas publicitárias do governo federal. Em 2008, as verbas públicas destinadas para as emissoras de televisão foram de R$ 641 milhões, já os jornais receberam quase R$ 135 milhões.

Ora, por qual razão os patrocínios recebidos pela UNE corrompem nossas ideias enquanto todo este recurso em nada arranha a independência destes veículos? A UNE desafia cada um deles: declarem que de hoje em diante não aceitam um centavo em dinheiro público e faremos o mesmo! De nossa parte temos a certeza que seguiremos nossa trajetória!

Com certeza não teremos resposta. Pois não é esta a questão principal. O que os incomoda e o que eles querem ocultar é a discussão sobre o futuro do Brasil e a opinião dos estudantes.

Não querem lembrar que durante a década de 90 os estudantes brasileiros – em jornadas ao lado das Centrais Sindicais, do MST e de outros movimentos sociais - saíram às ruas para denunciar as privatizações, o ataque ao direito dos trabalhadores e a ausência de políticas sociais. Que foram essas manifestações que impediram o governo Fernando Henrique Cardoso de privatizar as universidades públicas através da cobrança de mensalidades.

Não reconhecem que após a eleição do presidente Lula, a UNE manteve e ampliou suas reivindicações. Resultado delas, conquistamos a duplicação das vagas nas universidades públicas, o PROUNI e a inédita rubrica nacional para assistência estudantil, iniciando o enfrentamento ao modelo elitista de universidade predominante no Brasil. Insinuam que a UNE abriu mão de suas bandeiras históricas, mas esquecem que não há bandeira mais importante para a tradição da UNE do que a defesa de uma universidade que esteja a serviço do Brasil e da maioria do nosso povo!

Não se conformam com a democracia, com o fato de termos um governo oriundo dos movimentos sociais e que, por esta trajetória, está aberto a ouvir as reivindicações da sociedade.

A UNE não mudou de postura, o que mudou foi o governo e o Brasil e é isso que os conservadores e a mídia que está a serviço desses setores não admitem. Insistem em dizer que a UNE nasceu para ser ‘do contra’. Rude mentira que em nada nos desviará de nossa missão!

Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos, comentários e tendenciosas ‘notícias’. Contra suas pretenções de uma sociedade apática, acrítica e sem poder de contestar os rumos que querem impor ao nosso país, eles enfrentarão a iniciativa criativa e mobilizadora dos estudantes na defesa de um novo Brasil. Há de chegar o dia em que teremos uma comunicação mais justa e equilibrada. A UNE e sua nova diretoria está aqui, firme e a disposição do verdadeiro debate de rumos para o Brasil!

O congresso da UNE por Manuela D'avila

Lendo a opinião dos jornais sobre a UNE, conclui que não há jeito da grande imprensa aprovar o que a entidade defende. Na época do FH, dizia que eram jovens ultrapassados por defender a educação pública, baderneiros, afirmavam, atrapalhando o trânsito com passeatas. Agora, por dialogar com Lula que dobrou as vagas no ensino público,chama a UNE de chapa branca. A imprensa nunca quis a autonomia que a UNE tem: livre, critica, construtiva. Sempre quis que ela defendesse outro projeto. Logo, e um problema de opinião política, nada mais.

P.S: que orgulho ter militado na UNE e na UJS com essa mulher.

Uma imagem fala mais que mil Palavras

Demos contra a democratização do acesso a Educação

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu do Democratas (DEM) pedido de suspensão liminar da adoção pela Universidade de Brasília (UnB) de cotas para admissão de vestibulandos negros e pardos. A medida começou a ser praticada em 2000 no estado do Rio de Janeiro por diversas universidades federais e depois se estendeu à Universidade Federal da Bahia, sendo adotada em seguida pela UnB.


Está previsto para os dias 23 e 24 de julho o registro dos estudantes aprovados no segundo vestibular de 2009 da Universidade de Brasília, tendo sido fixadas 20% das vagas para eles. O DEM alegou na medida impetrada no STF que vão ocorrer "danos irreparáveis se a matrícula se basear em cotas raciais, a partir de critérios dissimulados, inconstitucionais e pretensiosos". Para o partido, fica caracterizada "ofensa aos estudantes preteridos" e por isso pede resposta urgente do Supremo.

Para o ex-assessor de Diversidade e Apoio aos Cotistas e coordenador do Centro de Convivência Negra da UnB, professor Jaques Jesus, o obedecimento de cotas na UnB se insere num "marco na batalha pela inclusão social, como defendia um dos fundadores da UnB, o professor Darcy Ribeiro".

Para Jaques Jesus, que até agosto do ano passado era gestor do sistema de cotas na UnB, o sistema "é justificável diante da constatação de que a universidade brasileira é um espaço de formação de profissionais de maioria esmagadoramente branca, valorizando assim apenas um segmento étnico na construção do pensamento dos problemas nacionais, de maneira tal que limita a oferta de soluções para os problemas do país".

O congresso da UNE em números

O maior fórum organizado da juventude brasileira chegou ao fim neste domingo e elegeu o estudante da USP Augusto Chagas presidente. O encontro que reuniu 10 mil estudantes de todos os 26 estados brasileiros e também do Distrito Federal. Os números do 51º Congresso da UNE mostram que ele representa, atualmente, um dos principais momentos de reflexão e decisão do movimento social brasileiro.

Debates
O Congresso alterou a rotina da Universidade de Brasília (UnB), com a realização de 25 debates, 13 grupos de discussão, além da inauguração de uma escultura em homenagem a Honestino Guimarães. As mesas aconteceram simultaneamente, provocando um grande fluxo de pessoas no prédio do Instituto Central de Ciências (ICC) da UnB.

No total, foram mais de 50 horas de discussão, com cerca de 100 convidados, entre deputados, senadores, intelectuais, artistas e representantes dos movimentos sociais como o economista e presidente do IPEA, Márcio Pochmann, a senadora (PT/AC) Marina Silva, o deputado federal (PSB/CE) Ciro Gomes, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, o presidente Nacional do PT Ricardo Berzoini, Gustavo Petta, ex-presidente da UNE e Secretário Municipal de Esportes de Campinas (SP), o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, entre outros.

Estrutura
Para realizar um evento do porte do Congresso da UNE, a organização precisa montar uma verdadeira "estrutura de guerra". Cerca de 50 funcionários, além de diretores da entidade e voluntários trabalharam nesta edição do Congresso. Eles cuidaram do credenciamento, comunicação, sistematização, logística, administração, alojamento, alimentação e transporte.

Os milhares de estudantes ficaram alojados em escolas nas imediações da UnB. Os congressistas tiveram alimentação garantida no Restaurante Universitário da UnB, posteriormente transferida para uma grande tenda em frente ao Ginásio Nilson Nelson onde aconteceram as duas etapas da plenária final. Só para se ter uma idéia, foram servidas cerca de 10 mil refeições, entre café da manhã, almoço e jantar.

Programação Cultural
As atividades culturais do 51º Congresso também não deixaram a desejar. A programação teve 7 shows, com artistas de diferentes estilos incluindo Leci Brandão, Móveis Coloniais de Acaju e Chimarruts, que se apresentaram em três noites. O Congresso também foi marcado por oficinas de grafismo e estêncil e demais atividades organizadas pelo Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA da UNE) que rolaram durante todo o encontro.

Delegados
O processo para escolha dos delegados desta edição do CONUNE envolveu 92% das Instituições de Ensino Superior de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Foram 5.200 delegados eleitos em 2 300 eleições diretas, sendo que em Pernambuco, Alagoas, Goiás, Santa Catarina e Amapá todas as universidades e faculdades participaram do processo.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O cara de Pau


Noblat

A imprensa chapa branca

O congresso da UNE se tornou o maior evento estudantil da América Latina, milhares de estudantes eleitos de forma direta em suas universidades espalhadas por Norte a Sul do Brasil debatem, apresentam propostas, pautam a vida politica de milhares de jovens, constroem resoluções , conscientiza pessoas.Um espaço democrático ,jovens , adultos, negros, brancos, homens e mulheres, todos podem participar do congresso da UNE.
Esse importante espaço de formulação politica foi simplesmente ignorado pela grande midia.As matérias Alusivas ao Congresso da UNE sempre pintam que o congresso parece uma festa, sem debates, que os delegados não sabem o que fazem la .bla blablabla
Esse ódio e fácil de entender,a UNE ajudou a combater a ditadura, os tubarões de ensino, defende mudança na politica economica, defende CUBA,ou seja , a UNE faz luta, a UNE ajuda nas mudanças educacionais desse Pais e a UNE ajudou a eleger um operário para presidente do Brasil.
Por isso a UNE se tornou odiada pela grande midia, mas isso não importa , Estadao,o globo,Noblat..isso tudo não mexe mais com povo, com os estudantes.Enquanto eles escrevem besteiras , a UNE cresce.....

|A UNE SOMOS NOS NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Paraense eleito vice' presidente da UNE

estudante de direito da Universidade Federal do Pará e militante da Juventude do PT, Tiago Ventura, foi eleito neste domingo (19), vice-presidente da União Nacional dos Estudantes. Tiago, 22 anos, atualmente é 1º vice-presidente da União Acadêmica Paraense (UAP) e atua na tese Kizomba. Outros três petistas foram eleitos para a diretoria executiva da entidade, são os baianos, Joana Paroli, também militante da Kizomba e diretora de Mulheres da UEB e Tássio Brito, da direção nacional da Juventude do PT e militante da tese Reconquistar a UNE e o mineiro, da tese UNE Paratodos, Wallison Brandão, estudante de filosofia da UFMG e da executiva estadual da JPT/MG

Fonte'www.pt.org.br

A UNE somos nós nossa força e nossa voz

"O governo é que está atrelado à UNE. É isso que está acontecendo e não o contrário. O governo tem procurado cumprir a pauta de reivindicações históricas dos estudantes."
Fernando Hadda, ministro da Educação

Militante da UJS é o novo presidente da UNE



Augusto Chagas é o novo presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ele foi eleito com 71,8% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. A eleição da nova diretoria encerrou o 51º Congresso Nacional da entidade, neste domingo (19), em Brasília. Para o novo presidente, os próximos dois anos serão marcantes para o País em função das eleições presidenciais que decidirão qual o projeto de desenvolvimento que a sociedade irá escolher para o Brasil.

Em sua primeira fala como presidente, Augusto Chagas, disse que as eleições de 2010 exigirá da entidade um papel importante nas mobilizações do movimento estudantil na luta por um governo mais justo, comprometido com um projeto que vise uma nação mais soberana e desenvolvida.


Lúcia Stumpf, que deixou a presidência da entidade, confirmou as palavras do seu sucessor. Além da pressão para a aprovação do projeto de lei de Reforma Universitária da UNE no Congresso Nacional, outro ponto importante é a participação dos estudantes nas eleições em 2010, com o objetivo de mobilizar a todos para a vitória de um projeto que garanta mais investimentos para educação do país.


A nova diretoria, composta por 85 membros, sendo 17 da Executiva Nacional, congrega todas as tendências políticas do movimento estudantil. É que a formação da diretoria obedece a regra da proporcionalidade. A chapa que recebe o maior percentual de votos elege o presidente e ocupa os cargos em número correspondente ao percentual de votos recebidos. Votaram 3.001 delegados.


O novo presidente foi eleito pela chapa "Avançar nas mudanças" formada pelas forças Juventude Popular Socialista (JPS), Kizomba, Mudança, Mutirão e União da Juventude Socialista (UJS)


Mulheres unidas


Durante a votação, as mulheres candidatas tiveram espaço para se manifestar sobre a questão de gênero. As candidatas chamaram atenção para a necessidade de mais debate sobre o assunto e da incorporação dos homens nessa discussão. Segundo elas, a construção de uma sociedade igualitária é responsabilidade de todos e todas.


As mulheres também lembraram que são maioria na sociedade e no ensino superior e por isso, devem ocupar mais espaço de poder. Para construir uma sociedade igual, elas sabem que precisam ocupar espaço de poder. E conclamaram as companheiras a participar mais da luta e dos eventos políticos.


Os discursos incluíram ainda questões específicas, como a necessidade de creche nas universidades. E o combate a toda forma de agressão física, moral e sexual contra a mulher.


Quem é


Augusto Chagas, 27 anos, é paulista de Americana, aluno do curso Sistemas de Informação da Universidade de São Paulo (USP). Começou a militar aos 19 anos, quando cursava Sistemas de Informação na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de Rio Claro, e integrou a chapa que concorreu ao Diretório Acadêmico (D.A.) da universidade.


A chapa que tinha Chagas como presidente foi vitoriosa naquele ano, de 2001. No ano seguinte, presidiu o D.A. da UNESP/Fatec. Foi eleito presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo por dois mandatos consecutivos (2005-2007, 2007-2009).


De Brasília
Márcia Xavier

domingo, 19 de julho de 2009

Um juiz de Belém e o espírito do AI-5



Em 6 de julho, um juiz de Belém, o da 4a Vara Cível, Raimundo das Chagas Filho, convocou os espíritos de uma certa reunião ocorrida no Palácio Laranjeiras, Rio de Janeiro, em 13 de dezembro de 1968.

Em sentença à ação proposta por Rômulo e Ronaldo Maiorana, controladores do Grupo Maiorana de Comunicação, o Juiz impôs ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, editor do Jornal Pessoal, medida que acerta Lúcio e atinge toda a democracia brasileira, ao fazer lembrar o Ato Institucional - 5.

Atendendo aos Maiorana do Pará, Chagas Filho impôs a Lúcio tutela inibitória antecipada e o impediu de mencionar em seu Jornal Pessoal Rômulo Maiorana, pai, e seus filhos.

Na prática, o juiz de Belém ressuscitou a censura prévia a um meio de comunicação 41 anos após a fatídica reunião do “às favas com os escrúpulos de consciência”.

O fato, porém, passou em branco nos noticiários das empresas de comunicação. Aquelas mesmas que há algumas semanas faziam campanha pela desregulamentação profissional para o exercício do jornalismo, apontado com estardalhaço interesseiro como um entulho autoritário dos tempos de AI-5, agora não se interessam por denunciar a censura prévia ao Jornal Pessoal.

Os Maiorana dizem que Lúcio atingiu a honra de seu pai, Rômulo, em artigo publicado no Jornal Pessoal em setembro de 2005. Lúcio argumenta em nota que “A leitura isenta da matéria (...) revela que se trata de um pequeno trecho inserido em um texto mais amplo, sobre as origens do império de comunicação formado por Rômulo Maiorana.

Antes de comprar uma empresa jornalística, desenvolvendo-a a partir de 1966, ele estivera envolvido em contrabando, prática comum no Pará até 1964. Esse fato é de conhecimento público, porque o contrabando fazia parte dos hábitos e costumes de uma região isolada por terra do restante do país”.

A potencialidade antidemocrática da sentença do juiz de Belém se esconde aí, atrás do biombo dos danos morais. Ela vai pressionar as opções editorias do Jornal Pessoal, que cobre sistematicamente a economia política do modelo de crescimento econômico instalado na Amazônia.

Amordaçá-lo agora será ainda pior no futuro breve, porque justamente nos próximos anos se inicia um novo ciclo de um ve poder deletérias e causadores de todos os tipos de impactos sociais e ambientais negativos e irreversíveis nas áreas em que se instalam.

As críticas do Jornal Pessoal a essa opção econômica têm sido tão certeiras que os seus três mil exemplares atraem a atenção e a preocupação das autoridades paraenses e dos executivos dos maiores conglomerados instalados na Amazônia.

Por exemplo, Roger Agnelli, presidente da Vale, a mineradora que controla boa parte do subsolo brasileiro, sempre abre o olho quando um artigo do Jornal Pessoal cita a Vale.

A sentença do juiz de Belém é ainda mais grave se observado o cenário da mineração no Pará. O Estado receberá novos grandes projetos a partir de 2010, quando deverá entrar em vigor a normatização da mineração em terras indígenas.

Repositórios de incalculáveis volumes já instaladas no Brasil e de outras gigantes (como as chinesas) que nesse momento estão fechando as estratégias para entrarem um terreno amplamente dominado pela Vale e suas conexões com o Estado brasileiro.

A atuação desimpedida de jornalistas como Lúcio Flávio Pinto ajudaria a revelar para a sociedade essa nova fase do modelo primário-exportador na Amazônia.

Por isso é urgente restaurar o Estado democrático de direito e retirar de cima da cabeça de todos os jornalistas independentes a espada da censura prévia imposta por um juiz de Belém.



Carlos Tautz é jornalista

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Unama terá que pagar bolsa para monitores

A justiça Federal determinou que a unama deve permitir que alunos beneficiados pelo PROUNI recebam bolsa auxilio quando prestarem serviço como monitores.Caso a Universidade não cumpra a decisão, terá que pagar multa de R$10.000 por dia de descumprimento.
A Unama informa que cumprirá a decisão da Justiça Federal assim que houver outro edital de concurso de bolsas

fonte: Diario do Pará

Agenda cultural

Fronteiras

O Programa Campo Aberto, do Instituto de Artes do Pará (IAP), promove, na Galeria Graça Landeira, da Unama, a exposição “Fronteiras”, com esculturas do artista francês Alban Toulemonde. O evento, que integra o Ano da França no Brasil, é realizado em parceria com a Unama e a Aliança Francesa. A exposição vai até o dia 21/07. Informações: 4006-2910/ 2911/ 2912.

Mestre Nato

O Instituto de Artes do Pará (IAP) abre a exposição “O religioso e o profano nas obras de Mestre Nato”, com objetos e instalação do artista paraense Mestre Nato. A exposição fica aberta até o dia 31/07, na Varanda do IAP, com entrada franca. O IAP fica em Nazaré, ao lado da Basílica. Informações: 4006-2910/ 2911/ 2912.

Natureza Imaginária

A exposição “Natureza Imaginária”, do artista Simões, está aberta no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, Tv. D. Pedro I, 746, em frente à Praça Brasil, e permanecerá até o dia 15 de julho.

Acervos

Exposição “Acervos”. Das 9 às 17h (de terça a sexta) e 10 às 14h (sábado e domingo). Local: Museu da UFPA (Av. Generalíssimo Deodoro, esquina com a José Malcher). Informações: 3242.8340.

Música S.O.S.

Curso de música S.O.S. ensina qualquer instrumento para pessoas de qualquer faixa etária que tem dificuldade em aprender música, inclusive portadores de necessidades especiais. Local: Oliveira Belo, 503. Informações: 3222 1501 e 9603 6015.

Cursos e oficinas

Semear

A Lei Semear está com inscrições abertas até o dia 31 de agosto, das 8h às 17h, na Secretaria Executiva da Lei Semear (Centur - Gentil Bittencourt, 650). Valores fixos de até R$ 150 mil para projetos artístico-culturais e de até R$ 300 mil para projetos de cinema, vídeo e referentes a bens de interesse artístico, histórico e cultural. Informações: 3202 4383 ou 3202 4382.

APL



Até 3 de agosto, inscrições abertas para o Concurso Literário “Prêmio Barão de Guajará” – 2009, (gênero: Crônica). Informações na secretaria da Academia Paraense de Letras à rua João Diogo, 235 ou pelo telefone 3222-0630.

APL 2

Até dia 31 de dezembro, abertas inscrições para o Concurso Literário “Prêmio Samuel Wallace Mac-Dowell” – 2009 (gênero ENSAIO). Informações na secretaria da Academia à Rua João Diogo, 235 ou pelo telefone 3222-0630.

CADÊ papão?????

Dalhe LUVERDENSE......

1º Encontro Nacional dos Estudantes do ProUni lota Centro de Convenções em Brasília

O presidente Lula recebeu dos estudantes uma carta que sintetizou as reivindicações e propostas para o aperfeiçoamento do programa, fruto de 8 encontros realizados em diversos estados em 2007 e 2008

O 1º Encontro Nacional dos Estudantes do ProUni reuniu cerca de 4 mil pessoas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Pela primeira vez em 72 anos de história da UNE, um Presidente da República participa de um Congresso dfa entidade e se mostrou aberto a ouvir críticas, sugestões e as propostas dos estudantes.

www.une.org.br

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Nosso Cinema Nacional



Sou amante do cinema nacional, todas as vezes que vou ao cinema eu vi assistir alguma produção verde amarela,quando estou num barzinho e chega o vendedor de dvd pirata eu logo pergunto sobre os filmes nacionais.
Na semana passada a rede globo exibiu A DONA DA HISTORIA, um belo filme que já havia visto.Valeu a pena passar a madrugada acordado.

Nota da CTB sobre o Governo do Pará e o SINTEPP

A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB/Pará vem a público se manifestar sobre a suspensão da cobrança da multa contra o SINTEPP determinada pela governadora Ana Júlia Carepa.
1 – A CTB/Pará apoiou e esteve presente na greve dos trabalhadores em Educação com seus militantes e diretores que atuam na direção e na base do SINTEPP, com participação ativa no movimento, por justas reivindicações trabalhistas e por uma Educação Pública Gratuita e de Qualidade. Ao mesmo tempo, entendendo que muito se precisa avançar nessa área social e de cunho estratégico no Estado, como a implementação da gestão democrática nas instituições de ensino e a valorização de seus recursos humanos, entre outras necessidades.



2 – A CTB/Pará diversas vezes se manifestou e se manifestará sempre publicamente contra a criminalização dos movimentos sociais promovida pelo poder público, judiciário e pela direita reacionária nacional e/ou local, compreendendo a necessidade do fortalecimento das organizações populares e sociais em suas lutas. O que requer o aprofundamento da democracia no Estado e o aperfeiçoamento de canais de diálogo evitando as diferentes atitudes conservadoras e sectárias que impossibilitam garantir e avançar nos direitos dos trabalhadores e do povo paraense.



3 – A CTB/Pará defende enquanto princípio a autonomia e a unidade dos Movimentos Sociais e tem se pautado a aplicá-las na prática, participando junto com outras entidades de ações contra a política de juros altos e superávit primário, pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários entre outros. Bem como criticado o atual governo do Estado, nessa relação específica com os trabalhadores em educação, que embora tenha recebido a direção do SINTEPP, recorreu à Justiça para barrar o movimento grevista.



4 - Em relação à posição divulgada como se fosse do SINTEPP, referente à atitude do governo que suspendeu a multa na ação de execução, nenhum setor está autorizado a falar em nome dos trabalhadores nem do sindicato ou tomar decisões isoladas sem consultar a conjunto dos trabalhadores e suas instâncias de direção. E foi o que ocorreu nessa entidade.



5 – Apoiamos a atitude do Governo Ana Júlia em determinar a suspensão da cobrança da multa contra o SINTEPP, na ação de execução judicial, entendendo ser um gesto que demonstra maturidade e sensatez política e sinaliza a busca de distensionamento na relação com a entidade.



6 – A CTB/Pará também entende que o Estado necessita de desenvolvimento com valorização do Trabalho, de investimentos em produção e em infra-estrutura, de empregos, de melhorias nas áreas sociais como a Educação, a Saúde e a Segurança. Precisa avançar nas conquistas para ser de fato um Estado de Direitos.



7 – Para isso é preciso que os Movimentos Sociais, de forma unificada e autônoma, pautem o Governo do Estado a avançar nas mudanças necessárias no campo democrático, econômico e social fortalecendo as forças progressistas na luta por um Pará desenvolvido e com justiça social. Impedindo assim o retorno dos neoliberais que querem por inúmeras vias voltar com as privatizações, desnacionalização das riquezas do país e a retirada de direitos.



De Belém,

Direção Estadual da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

domingo, 12 de julho de 2009

CONGRESSO DA UNIÃO ACADÊMICA PARAENSE ELEGE MILITANTE DA UJS PARA PRESIDENTE

Entre os dias 10 e 11 de julho aconteceu no Auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação – CCSE/UEPA o II congresso, pós reconstrução, da União Acadêmica Paraense – UAP, entidade histórica que foi destruída pela Ditadura militar e reconstruída pelos estudantes paraenses no ano de 2007.

Durante 2 dias, mais de 120 estudantes de todo o estado do Pará, entre delegados e observadores, se reuniram para discutir diversos temas envolvendo conjuntura nacional e internacional, Reforma Universitária, Prouni, Reuni, meia passagem intermunicipal e reserva de vagas que será umas das principais bandeiras de luta da entidade para os próximos 2 anos de gestão.

Para Henos Silva, Estudante de História da UFPA e presidente durante o Biênio 2007/2009, ‘ a próxima gestão terá a missão de avançar nas lutas e aprofundar as conquistas que fizeram com a que a UAP se tornasse entidade destacada nas lutas do movimentos sociais do estado do Pará. Terá a missão ainda de aprofundar a discussão de temas importantes como Reforma Universitária e Prouni além de levar para dentro das salas de aula a discussão sobre a Reserva de Vagas, projeto que recentemente foi vetado pelo executivo paraense’.

Mostrando a Unidade do ME no Estado do Pará apenas a chapa ‘unidade’ (UJS/PMDB/DS/CNB/Articulação de Esquerda) foi inscrita e por unanimidade elegeram a jovem Francy Silva, Estudante de Letras da Universidade Vale do Acaraú, para presidir a entidade no Biênio 2009/2011)

Salas Carvalho

Dir. de Comunicação/UJS PA

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Uap pra frente Francy presidente!!!!



A nova candidata da UJS a presidencia da UAP é a estudante de letras da UVA a companheira Francy .Hoje as 19:00 será a berto oficialmente o congresso .

Mudança na UAP

Marcela Rodrigues,atual vice presidente regional da UNE que era candidata a presidente da União Acadêmica Paraense deverá ser membro da executiva nacional da UNE por isso deixa de ser canditada da UJS a presidencia da UAP.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Câmara vota reforma eleitoral com mais liberdade na internet



A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o projeto da reforma eleitoral. O projeto relatado por Flávio Dino (PCdoB-MA) teve votação simbólica e só se manifestaram contra a bancada do Psol, com três deputados, e o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP). Seu conteúdo geral dá maior liberdade à campanha eleitoral, principalmente na internet, mas também, por exemplo, nos debates entre candidatos.

www.vermelho.org.br

quarta-feira, 8 de julho de 2009

UNE PRA FRENTE AUGUSTO PRESIDENTE




acabou NESTE INSTANTE A REUNIÃO DA DIREÇÃO NACIONAL DA UJS.NOSSO CANDIDATO A PRESIDENTE DA UNE É AUGUSTO CHAGAS , ATUAL PRESIDENTE DA UEE DE SÃO PAULO.

PS:O blog foi o primeiro espaço de midia no Brasil a noticiar o candidato da UJS a presidente da UNE.

terça-feira, 7 de julho de 2009

UNE...3

ainda não saiu a fumaça branca....

UNE...2

A reunião deu um intervalo, terminamos de debater conjuntura.Proximo ponto de Pauta UNE

UNE....

Estou em Sampa na sede Nacional da UJS.A reunião que vai definir nosso candidato ainda não comecou...
Pelo clima de Sampa a reunião vai ser longa.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Amanhã é o dia

Amanhã a Direção Nacional da UJS se reunirá em SÃO Paulo, em pauta o próximo coletivo da UNE.
Passagem comprada ...O blog vai noticiar em primeira mão o candidato da UJS´para a disputa da UNE

Honduras resiste: três mortos com tiros na cabeça

Pelo menos três pessoas foram mortas com tiros na cabeça, informou na noite de domingo (5) a Agência Bolivariana de Notícias. Isso aconteceu logo que aumentou a repressão aos manifestantes que se concentram no aeroporto internacional de Toncontin, em Tegucigalpa, à espera do presidente constitucional Manuel Zelaya.

Com bombas de gás lacrimogêneo e disparos de armas de fogo, as forças de repressão, que apóiam o golpista Roberto Michelleti, tentam expulsar os manifestantes que se mantêm nas imediações do aeroporto. Milhares de hondurenhos encontram-se na área.


Retorno a Honduras

A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu Honduras do exercício de seu direito de participação na instituição, baseada no Artigo 21 da Carta Democrática Interamericana. O dispositivo pune os membros que desrespeitam a ordem democrática, após todas as tentativas de diálogo com a organização A decisão foi publicada neste domingo no site da OEA.


Esta tarde, duas comissões decolaram de Washington para Honduras, após uma sessão extraordinária da Organização de Estados Americano (OEA): uma, formada por Manuel Zelaya e o presidente da Assembleia das Nações Unidas (ONU, Miguel D`Escoto) e outra, integrada pelo secretario-geral da OEA, José Miguel Insulza, e os presidentes Cristina Fernández Kirchner (Argentina), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai).

''Estamos agindo de acordo com o Tratado de Direito Internacional e com as ações a tomar para a restituição da democracia em Honduras, agregou Manuel Zelaya.

No entanto, nenhum avião no qual o presidente José Manuel Zelaya Rosales esteja viajando terá permissão para aterrissar em Honduras, informa a agência de notícias argentina Telam. O aviso foi dado por Roberto Micheletti, que ocupa a Presidência do país desde domingo passado (28), quando um golpe de Estado tirou Zelaya do poder.

Ainda segundo a Telam, as operações no aeroporto foram canceladas por três dias. As mesmas fontes disseram que o governo de Micheletti negou ainda o pedido de voo e aterrissagem em Tegucigalpa, capital de Honduras, do avião da presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Ela pretendia viajar àquele país para apoiar a recondução de Zelaya à Presidência.


Pouso não permitido

O avião que carrega o presidente Manuel Zelaya não conseguiu pousar no aeroporto internacional de Toncontin, informa a rede venezuelana Telesur. Segundo a rede de TV, Zelaya pediu ''em nome de Deus'' que o deixassem pousar, mas não recebeu permissão.

A pista de pouso estaria com obstáculos que impediriam o pouso da aeronave venezuelana que carrega o presidente.

Após a tentativa fracassada de retornar a Honduras, o avião de Zelaya pousou na Nicarágua, segundo a agência de notícias France Presse. Ele diz que continuará buscando o apoio da comunidade internacional para retomar seu posto no governo hondurenho. "Não vão impedir que façamos tudo o que tenhamos que fazer", disse Zelaya à rede de TV venezuelana Telesur, que acompanhou sua tentativa de retorno.

Com informações do Blog Vi o Mundo; artigo atualizado às 21h38

Filme sobre os Mamonas é lançado em SP

Começar de novo: os Mamonas estão de volta. Desta vez, em um filme que teve pré-estreia no sábado(4), na cidade onde o Mamonas nasceu: Guarulhos, em São Paulo. A primeira sessão no mesmo ginásio onde Dinho, líder da banda, fez um discurso raivoso.
Hoje, a novíssima leva de fãs do Mamonas está sendo formada de pai para filhos. A banda cover oficial repete os hits do grupo que chegou a vender 100 mil discos a cada dois dias.

Vale muito a pena

Sexta feira eu fui acompanhado de dois amigos( Salas- O mito- e Yury) no Café com arte,fomos assistir o famoso show "Coisas de CHICO".A banda QUARTO DE CANTO interpreta durante mais de 2 horas de show só Chico Buarque.
Maravilhoso ,ambiente agradável, cerveja gelada,excelente música.Próxima sexta estarei lá .....

Café com Arte fica na Rui Barbosa entre Nazaré e Braz.
Ingresso:R$10,00
inicio:21:00

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Cinco mil delegados participarão do maior Congresso da UNE

Há meses, estudantes de todo o país estão mobilizados para construir o maior fórum de deliberações do movimento estudantil: o 51º Congresso da UNE. As vésperas do Cunune, os números confirma que a missão foi cumprida: mais de 5 mil jovens foram eleitos delegados, representando 90% das Instituições de Ensino Superior de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.



Foram 2 300 eleições diretas nas instituições, sendo que, em Pernambuco, Alagoas, Goiás, Santa Catarina e Amapá todas as universidades e faculdades participaram do processo eleitoral.

O Conune acontecerá, pela 51ª vez, entre os dias 15 e 19 de julho, na Universidade de Brasília (UnB), na capital federal. Cerca de 10 mil jovens de todas as regiões participarão do maior encontro organizado da juventude brasileira. O Congresso vai eleger a nova diretoria da entidade, definindo seus rumos para os próximos dois anos.

Durante os cinco dias de Congresso, os participantes terão a oportunidade de debater e trocar opiniões sobre os rumos do movimento estudantil, avaliar o papel do governo e dos movimentos sociais perante o cenário da educação, pensar a crise financeira mundial e as prioridades do Brasil.

Personalidades confirmadas

Além dos delegados (estudantes eleitos nas universidades), participarão observadores credenciados, além personalidades políticas e convidados. Algumas presenças importantes nas mesas de debates já estão confirmadas. Entre elas, estão o presidente Lula; a ministra chefe da casa civil Dilma Roussef; o ministro dos Esportes Orlando Silva; a senadora Heloisa Helena; o jornalista Mino Carta e o ebaixador de Cuba no Brasil, Pedro Nuñes Mosquera.

A programação do Conune inclui debates, painéis, plenárias, atos públicos, passeatas e diversas atividades culturais.

Fonte: UNE

Reitor Alex Fiúza faz balanço de sua gestão

O reitor Alex Fiúza de Mello mostra, em detalhes, como está deixando a Universidade Federal do Pará, numa longa entrevista concedida ao jornalista e pesquisador da UFPA Oswaldo Coimbra. Fala de conquistas e dificuldades. E diz como se sente, no término de seu segundo mandato.

veja a o balanço completo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mapa das forças do credenciamento da UNE no Pará.

UJS: 95
DS: 47
PMDB: 24
CST: 21
MES:14
PCR:5
PT PRA VALER: 3
PDT:2
APS:1
PV:1
AE:1

Congresso da UAP é convocado

Elite Golpista tenta desestabilizar governo popular

Hoje ao acordar fui ler o jornal e me deparei com a seguinte capa:" Governo em apuros".Claramente uma tentativa da imprensa e das elites locais de desestabilizar o governo popular de Ana Júlia.
O pior é que a matéria cita 3 "graves" problemas
1-Demissão de temporários
2-suspensão das obras do via metrópole
3-bloqueio dos bens da secretaria de educação

Vamos aos fatos:
1- A demissão dos temporários é uma decisão judicial,e foi um problema causado pelo Governo tucano que contratou milhares de temporários sem concurso público.Foi o governo de Ana Júlia que realizou dezenas de concursos públicos e contratou ( por concurso) milhares de servidores públicos.

2-A suspensão da obra do via metrópole é claramente uma tentativa de não garantir ao governo a possibilidade da realização de uma obra que vai mudar radicalmente o transito em Belém.As elites não querem que a marca da transformação do transito de Belém recaia sobre o governo de esquerda.

3-O polêmico caso dos kits escolares precisam ser apurados até lá não se pode julgar ninguém , muito menos a governadora.Se ouve problema nas licitações os envolvidos serão julgados e pagarão pelo erro.Neste caso é importante ressaltar a iniciativa do governo de garantir aos estudantes das escolas públicas o mínimo de condições de acesso aos materiais didáticos.

União da Juventude Socialista repudia o golpe militar em Honduras

A UJS expressa seu repúdio ao golpe militar ocorrido em Honduras no último domingo, 28 de junho de 2009, que arrancou o presidente Manuel Zelaya de seu posto, e manifesta sua solidariedade ao povo daquele país. O odioso movimento golpista vem na contra-mão da ampliação da democracia na América Latina e mereceu ampla condenação internacional. Leia íntegra da nota.
Uma das marcas mais tristes do século XX na América Latina foram as ditaduras militares, instauradas a partir de golpes, mantidas com repressão e intolerância. Foram milhares de jovens, censurados, torturados, desaparecidos e mortos em defesa da independência nacional, pelo direito de lutar.

A União da Juventude Socialista nasceu dessa luta pela redemocratização do nosso país e marcadamente nos identificamos com os jovens que tombaram combatendo no Araguaia. Hoje, vivemos uma nova época, com mais direitos, mais condições para transformar a América Latina em um local melhor para viver.

Em nome dos libertadores do nosso país e do nosso continente – Che, José Bonifácio, Osvaldão, Helenira Rezende e tantos outros -, não permitiremos que a violência e a intolerância voltem a calar a vontade do povo. Condenamos veemente o golpe sofrido pelo presidente hondurenho Manuel Zelaya. O seu “erro” foi promover uma consulta ao povo sobre a possibilidade de realização de uma nova constituinte. As mudanças constitucionais por meio de plebiscitos e referendos são muito importantes para a democracia, especialmente em países que tiveram suas histórias marcadas pela falta de participação popular.

A Juventude brasileira não permitirá que o século 21 tenha a mesma marca. Os tempos são outros, a América Latina não tolera mais a imposição e a repressão. Estamos nos tempos de aprofundar nas mudanças, nunca de retroceder, de superar a crise econômica mundial e redesenhar a geopolítica mundial, de integrar o continente e desenvolver as nações com soberania e sustentabilidade, com avanços civilizacionais.

Toda a solidariedade ao povo hondurenho. Pela recondução do Presidente Zelaya para cumprir o que o povo determinou nas últimas eleições. Viva a unidade da América Latina.

União da Juventude Socialista

Juventude do PT vence psol na disputa pelo DCE do ifpa

O DCE da IFPA ( antigo cefet) foi vencido pela juventude da DS( tendencia petista)que venceu com mais de 70 votos a chapa apoiada pelo psol.