quinta-feira, 16 de setembro de 2010

lula e as diaristas

É engraçado quando eu vou na casa do rico, logo me apresentam para a empregada, enchem de elogios, "ela criou meus filhos desde pequeninos, é uma pessoa especial...". Aí eu pergunto, para o caso de vocês morrerem, colocaram o nome desta jóia no testamento? Nenhum coloca!

Vamos todos votar na governadora Ana Júlia, uma diarista com muito orgulho. Ela como todas as outras empregadas cuidam das casas dos ricos, limpam os banheiros, fazem tudo que os ricos são incapazes de fazer por conta própria, e são incapazes de levar um prato de comida pra suas casas.

Vocês estão lembrados do que eles me acusavam em 2005. Eles tentaram me derrubar. Chegou a hora da diarista dar o troco na elite tucana e no DEM aqui no Pará. Deus queira que ela não abra mão nunca da alma de uma diarista porque esse país nunca será governado só com a inteligência da cabeça, mas será governado com a inteligência do coração

E mais, são só quatro anos de Ana Júlia, contra 500 anos de governo deles.

Pesquisa da UFPA: É pra acreditar ?

Governador (estimulada)

Jatene 41.6%
Ana Júlia 24.5%
Juvenil 5.6%
F.Carneiro 1.4%
Cleber Rabelo 1.1%
Nenhum/branco/nulo 11.7%
Sem resposta 14.1%

Governador (espontânea)

Jatene 36.7%
Ana Júlia 21.3%
Juvenil 4.7%
Cleber Rabelo 0.7%
Fernando Carneiro 0.6%
Outro 0.2%
Nenhum/branco/nulo 10.4%
Sem resposta 25.4%
Total 100%

Para Senador:

Jader 33.5%
Paulo Rocha 22.4%
Flexa 21.3%
Marinor 4.2%
Abel Ribeiro 1.1%
Prof. Neide 1.4%
Paulo Braga 1.2%
João Agugusto 1.2%
Savanas 0.3%
Yamada 0.4%

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Todo Preconceito .... BURRO

Uma mulher, já em seus trinta e poucos anos, corria com uma criança pequena no colo. Na mão livre, um celular com câmera. Queria alcançar o caminhão momentaneamente parado. Nele ia Netinho, candidato a senador, cumprimentando o povo enquanto o jingle tocava em alto volume. Ela conseguiu o que queria: bater sua foto! Estava cansada da corrida, mas abriu enorme sorriso feliz quando recebeu o cumprimento de Netinho.


Foi numa tarde primaveril, sábado passado, em Itaquaquecetuba e Poá, região metropolitana de São Paulo. Uma das muitas e grandes carreatas de Netinho senador. Na saída, uma concentração popular que logo se dispersou após a fala de Netinho. Estavam lá só para ouvi-lo, embevecidos.

Durante os vários quilômetros seguintes, evidencia-se o verdadeiro apelo que tem a presença de “Neto”. As pessoas de fato saem às ruas, saem das lojas e supermercados em que estão, param seus carros, cumprimentam-no do ônibus em que estão espremidos.

Tirando Dilma e Lula, ninguém hoje é capaz de uma campanha eleitoral assim em São Paulo. Celebridade? Sim. Mas de um tipo que é preciso atentar. Não é símbolo sexual, nem de “cocotagem”. São muitas as moças que o aplaudem à passagem, querem vê-lo e fotografá-lo. Mas são mais ainda mulheres de meia idade, senhoras idosas, e rapazes cumprimentando-o efusivamente, homens amistosos em saudá-lo. Netinho é um deles, parecem dizer. Mas essa é uma história bem conhecida para todos os que não têm preconceito do povo e conhecem a trajetória de Netinho (infelizmente não são todos, inclusive na esquerda). Como ele diz, “seria preciso ter visto seus programas anos a fio, gostar da sua música, viver com seu povo, conhecer o trabalho social e político que fez ao longo desses anos”. Ele não chegou agora. É vereador por São Paulo. Escolheu como via política um partido de escola, o PCdoB, quase centenário.

Netinho pode ser o maior caso eleitoral desta temporada. Pela sua história de vida pessoal, nem tanto, pois remonta a de Lula ou mesmo Alencar. Mas pela campanha, mesmo sob ataques permanentes do PSDB, PSTU e PSOL, ele cresceu e avança nas primeiras colocações. Concorre com pesos pesados como Aloysio, Quércia e Tuma, ao lado de Marta, que tem muito mais força de campanha e é conhecida. Enfim, “um negro, comunista e pagodeiro”, numa campanha de parcos recursos. E por São Paulo!

Lula com seu faro político anteviu: a África do Sul teve Mandela; os norte-americanos elegeram Obama; Netinho no Senado, por São Paulo, será um sinal dos tempos. Já analisei outras ocasiões os por quês e significados dessa candidatura. Concentradamente é a expressão do povo de São Paulo. Seria o caso de se perguntar por que demorou tanto para que obtenhamos uma representação dessas parcelas da sociedade paulista no Senado. Mas a resposta já é por demais conhecida.

Faltam menos de três semanas para a eleição. Não há batalha vencida de antemão. Será dura a jornada. Pela primeira vez, há possibilidades reais de eleger os dois candidatos da chapa Dilma-Mercadante, que são Netinho e Marta, “a loira e o negão” como diz Lula.

Mas, para além de forças de campanha muito desiguais contra Netinho, se movem preconceitos. Um deles mobiliza o episódio da agressão a uma ex-companheira. Todas as pesquisas qualitativas feitas nos segmentos C e D indicam que o episódio é profundamente conhecido e assimilado pelas parcelas populares. Por isso, mesmo sob tais ataques ele cresceu nas pesquisas. Porque ele se explicou para o seu povo que errou, reconheceu o erro e com isso, prestou serviço a milhões mostrando que os homens agressores podem mudar no trato com as mulheres. Fortaleceu assim, a Lei Maria da Penha, a quem levou ao seu programa de TV, porque agressão do homem contra a mulher não é naturalizada, pode ser superada; não é matéria para condenar ao fogo eterno do inferno, como uma certa escatologia de esquerda pretende.

O que se percebe é que o argumento da agressão serviu belamente para camuflar o verdadeiro preconceito, que é o de classe e de cor, fortíssimo em São Paulo. Também por isso, Netinho merece vencer. Uma liderança popular de alto grau, forjada em condições sócio-econômicas e culturais concretas e não nas estufas das classes altas ou do poder. Uma variante importante desse preconceito é imaginar que ele não esteja qualificado para o cargo. Anotem: ninguém deveria subestimar politicamente Netinho. Ele é muito qualificado com sua inteligência viva, muito centrado, comprometido com sua origem social e politizado. Agir no estilo “não vi, mas não gostei”, sobretudo com alguém que fez sua opção política pelo PCdoB, ao lado de Lula e Dilma, que é vereador por São Paulo e arrasta multidões com seu alto poder de comunicação, não é dar prova de muita inteligência. Nelson Rodrigues teve só metade da razão: todo preconceito também é burro

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A cara da Ditatura ..




Professora Nilse, Democracia é bom..Não repita a cena de hoje , sua Universidade é privada , mas a consciência e o voto dos alunos que lá estudam não são de sua propriedade.

Esmac e PMDB esbarram na Democracia.

Neste noite eu e alguns militantes do PCdoB estávamos fazendo panfletagem de Jorge Panzera 6565 em frente a ESMAC(Cidade Nova),é pratica nossa divulgar nossos programas, propostas e ideias em universidades, escolas ,bairros..
Mas de repente sai um Homem de dentro da ESMAC com uma camera na mão e começa a nos xingar e fingir que nos filmava.Como não conseguiu nos intimidar ele mandou que nós nos retirássemos de frente da ESMAC, porque a dona da ESMAC(NILSE) era candidata a deputada Estadual(PMDB).
Mesmo com mais essa tentativa de intimidação nós não saímos e continuamos conversando com os estudantes.De Forma inesperada esse cara subiu em uma moto e disse que se não saíssemos iriamos nos arrepender.
Continuamos lá fazendo a panfletagem quando dois homens chegaram nos empurrando e tentando rasgar nossos panfletos, com ameaças e tentativa de agressão eles não conseguiram nos inteimidar..O tumulto foi criado e todos os estudantes que presenciavam a cena começaram a defender o direito democrático de divulgar nossas propostas.
Como a situação ficou fora de controle dois Funcionários da ESMAC saíram e mandaram os agressores irem embora..Continuamos até terminar nossos Panfletos.

Camaradas nada nos intimida, somos militantes, somos socialistas , somos do PCdoB