terça-feira, 31 de maio de 2011

DEM pode perder vereador em Belém

Segundo fontes seguras o Verador Carlos Augusto deve trocar o DEM pelo PPS!
Vamos aguardar

Mais de 15 mil paraenses saíram às ruas contra corrupção




Partidos de esquerda, entidades de classe e do movimento social em geral saíram às ruas de Belém nesse sábado (28) para denunciar o escândalo que o Legislativo paraense vem passando. O ato foi coordenado pela OAB Pará e pelas principais centrais sindicais organizadas no estado.
Caminhada contra corrupção

Mais de 15 mil na manifestação contra corrupção no Pará
Com a marcha contra a corrupção, pela vida e pela paz, os manifestantes exigiram a criação de CPI na Assembleia Legislativa do estado do Pará, objetivando apurar os escândalos de corrupção e desvios de dinheiro publico que têm marcado o Legislativo paraense nos últimos dez anos.

O presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, ressaltou a importância desse movimento. “A Ordem foi uma das entidades que teve ativa participação pelo impeachment de Collor de Melo, também mostramos que temos força quando pedimos a prisão do ex-governador Arruda, no Distrito Federal, contudo pedimos que a sociedade acredite que aqueles que roubaram a Alepa serão julgados, condenados, terão os bens sequestrados e serão presos” afirma o presidente da OAB.

Denuncias a serem apuradas

Entre as fraudes e desvios de dinheiro público, constam R$ 80 milhões em pagamentos a empresas pertencentes a uma mesma família em licitações fraudulentas; R$ 23 milhões utilizados em alimentação e o Banco do Estado do Pará (Banpará) que não enviou os dados das transferências bancárias das contas públicas.

Opinião do PCdoB

"Para nós, do Partido Comunista do Brasil, esse movimento cívico é importante no sentido de mobilizar a sociedade paraense para cobrar do Legislativo uma postura de ética e moralidade na condução do bem público. Exigimos do governo do Pará que se manifeste e cobre, principalmente de sua base política na Alepa, a assinatura e compromisso com a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar tais desvios."

"Defendemos a criação da CPI, o combate a corrupção pela ética na política, pelo progresso e o desenvolvimento do Pará", afirmou Érico Albuquerque, presidente estadual do PCdoB-Pará. "Acreditamos no engajamento da população paraense nesse movimento", completou Albuquerque.

Abaixo-assinado

As entidades de classe e do movimento social como a OAB, CTB, CUT, UBES, UNE vão recolher assinaturas da sociedade paraense e entregar ao Ministério Público no dia 10 de junho, em frente à Assembleia Legislativa. O abaixo-assinado solicita do MP ações jurídicas contra os corruptos envolvidos, pedindo também a prisão preventiva dos mesmos, bem como a indisponibilidade e apreensão de seus bens.

De Belém,
Moisés Alves

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CEBRAPAZ realiza curso em Belém!

O CEBRAPAZ e a CTB/Pará realizam o Curso Paz e Direitos Humanos, o projeto é uma parceria entra o CEBRAPAZ com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Esse curso integra o Projeto “Balcão de Direitos – Construindo uma Cultura de Paz” e vai acontecer nos dias 28 e 29.05 (sábado e domingo), no auditório da CTB Pará (Rua Carlos Gomes, 312 (altos), esquina com Tv. 1º de Março, em Belém (PA).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Carta aberta de Aldo à Dilma: A verdade sobre o Código Florestal!!!

Excelentíssima presidente Dilma Rousseff,

Diante da iminente votação do novo Código Florestal, e na condição de relator do projeto na Câmara dos Deputados, sinto-me no dever de prestar breves esclarecimentos sobre o assunto no sentido de ajudá-la na compreensão dos aspectos aparentemente polêmicos da matéria em discussão.
Os adversários da atualização do Código insistem na patranha de que meu relatório "anistia" desmatadores. A verdade é que a "anistia" existente e que está em vigor é a assinada pelo ministro Carlos Minc e pelo presidente Lula em junho de 2008 e renovada em dezembro de 2009, no Decreto 7.029/09.

O presidente e o ministro perceberam que quase 100% dos 5 milhões e 200 mil agricultores, 4 milhões e 300 mil deles pequenos proprietários, não teriam como cumprir a legislação alterada por força de medidas provisórias nunca votadas no Congresso, decretos, portarias, instruções normativas e resoluções absurdas do Conama.

Transcrevo a seguir o Artigo 6º do decreto em vigor e que expira em 11 de junho:

1) O decreto suspende a aplicação das multas relativas a APP e RL.

§ 1º. A partir da data de adesão ao "Programa Mais Ambiente", o proprietário ou possuidor não será autuado com base nos arts. 43, 48, 51 e 55 do Decreto nº 6.514, de 2008, desde que a infração tenha sido cometida até o dia anterior à data de publicação deste Decreto e que cumpra as obrigações previstas no Termo de Adesão e Compromisso.

Importante destacar que os artigos mencionados tratam dos crimes de destruição e danificação de florestas e vegetação nativa em Área de Preservação Permanente – APP (43) ou de impedir e dificultar regeneração de vegetação nativa (48), e em Reserva Legal (art. 48, art. 51, art. 55), que não seriam mais autuados ou seja, suspendendo na prática a lei de crimes ambientais.

2) O decreto suspende as multas já lavradas:

§ 2º A adesão ao "Programa Mais Ambiente" suspenderá a cobrança das multas aplicadas em decorrência das infrações aos dispositivos referidos no § 1º, exceto nos casos de processos com julgamento definitivo na esfera administrativa.

O Programa Mais Ambiente suspende multas já aplicadas para todos os que a ele aderirem.

3) Cumpridas as exigências do Programa, as multas aplicadas não serão cobradas:

§ 3º Cumprido integralmente o Termo de Adesão e Compromisso nos prazos e condições estabelecidos, as multas aplicadas em decorrência das infrações a que se refere o § 1º serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.

Eis a "anistia" em sua plenitude. As aspas são apenas para contestar o conceito, pois de "anistia" não se trata, uma vez que não há perdão mas apenas permuta entre a infração cometida e compromisso da regularização dos proprietários.

O que proponho em meu relatório tem o exato conteúdo do decreto em vigor:

Art. 33º.

§ 4º. Durante o prazo a que se refere o §2º e enquanto estiver sendo cumprindo o Termo de Adesão e Compromisso, o proprietário ou possuidor não poderá ser autuado e serão suspensas as sanções decorrentes de infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em áreas de reserva legal, áreas de preservação permanente e áreas de uso restrito, nos termos do regulamento.

§ 5º Cumpridas as obrigações estabelecidas no Programa de Regularização Ambiental ou no termo de compromisso para a regularização ambiental das exigências desta lei, nos prazos e condições neles estabelecidos, as multas, referidas neste artigo, serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, legitimando as áreas que remanesceram ocupadas com atividades agrossivopastoris, regularizando seu uso como área rural consolidada para todos os fins.

Art. 34º. A assinatura de Termo de Adesão e Compromisso para regularização do imóvel ou posse rural junto ao órgão ambiental competente, mencionado no art. 33, suspenderá a punibilidade dos crimes previstos nos arts. 38, 39 e 48 da Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, enquanto este estiver sendo cumprido.

§1º A prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva.

§2º Extingue-se a punibilidade com a efetiva regularização prevista nesta lei.

É evidente que não há "anistia", mas a interrupção da prescrição das multas até a adequação dos agricultores aos dispositivos da legislação. O que se busca é estimular a regularização ambiental da agricultura em lugar da solução ineficaz das multas e autuações.

Quanto à consolidação das atividades em Áreas de Preservação Permanente é de se destacar tratar-se de cultivos e pastoreio centenários de pequenas propriedades que não podem ser removidos como se erva daninha fossem. A recuperação de APPs, tanto as de topo de morro, encostas ou margem de rio deve considerar a existência do homem, de sua família, de sua sobrevivência, o que parece não estar presente na preocupação do ambientalismo neomalthusiano.

Confio na Vossa sensibilidade de chefe da Nação para arbitrar com equilíbrio e espírito humanitário a necessidade de combinar preservação ambiental e interesses da agricultura e do povo brasileiro. ONGs internacionais para cá despachadas pelos países ricos e sua agricultura subsidiada pressionam para decidir os rumos do nosso país. Eles já quebraram a agricultura africana e mexicana, com as consequências sociais visíveis. Não podemos permitir que o mesmo aconteça no Brasil. Termino relembrando o Padre Vieira quando alertou em um dos seus sermões: "Não vêm cá buscar nosso bem, vêm buscar nossos bens."

Com apreço e admiração

Aldo Rebelo

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Contra a divisão do Pará : Artigo de Érico Albuquerque(Pres.Estadual do PCdoB)

O PARÁ É MAIS FORTE E VIÁVEL INTEIRO



1. A Câmara Federal em uma quinta-feira esvaziada aprovou o plebiscito para a divisão do Estado, que foi proposto por parlamentares de outras paragens, e deverá definir o futuro de 7.500.000 paraenses em seis meses. Desse jeito, como sempre, foram tratados os destinos da Amazônia e do Grão Pará desde o Brasil Colônia até nossos dias: à revelia de seus habitantes, sob interesses do capital mercantil ou financeiro, de grandes corporações e de latifundiários, com o beneplácito e conivência das elites locais, antigas e novas. Sintomaticamente, os defensores locais da divisão, velada ou abertamente, pretendem que o plebiscito se restrinja às pretensas áreas, deixando de fora do debate e da decisão a grande maioria dos paraenses.



2. Entendemos que essa é uma questão de extraordinária relevância para ficar restrita à discussão elitista ou localizada, sem o devido aprofundamento e abrangência, que envolva todos, para que todos tenham a consciência do melhor caminho: se o de desenvolvimento e inclusão social das 7.500.000 vidas, que deve ser o objetivo desse processo, ou de uma minoria que busca dividir para reinar. Por outro lado, o plebiscito, apesar dos subterfúgios, se apresenta como uma oportunidade do Pará refletir sobre o seu papel e importância na história política, sócio-econômica e cultural do Brasil e os reflexos de ser um Estado periférico e com riquezas naturais, em um país que na divisão internacional do trabalho ainda exporta prioritariamente matérias primas e insumos.



3. Não é possível falar do Pará descolado do Brasil, assim como de sua divisão sem considerar a concepção e o modelo de desenvolvimento de dependência, devastação e sangria que se mantêm até hoje, e que desenharam a sua geografia de concentração de riquezas, expansão da pobreza e da miséria (o Estado tem aproximadamente 10% dos miseráveis do país), e de insuficiente e débil presença do poder público para a maioria da população, diga-se, em todo seu território.



4. Nesse momento, em que a nível nacional, buscam-se alternativas para o desenvolvimento nacional, com geração de emprego e renda, tendo a União como seu principal promotor e indutor precisamos colocar em pauta a necessidade da integração regional, trabalhando de forma racional e justa as potencialidades existentes, garantindo infra-estruturas e tecnologias que atendam à demanda nacional e as particularidades regionais, gerando riqueza e inclusão social de forma equânime em todo o Brasil.



5. Seguindo esse raciocínio, devemos pensar sobre a importância da Amazônia, e em particular do Pará para o desenvolvimento nacional e vice-versa, considerando o conjunto de suas potencialidades. Ambos são estratégicos. Arriscamos a dizer, para o bem e para o mal, que o Pará representa a Amazônia não só nas riquezas naturais, nas capacidades energéticas, minerais, hídricas, solos férteis e biodiversidade. Mas, como o Estado que sofre os maiores saques, sem contrapartidas; e acolhe imigrações que historicamente forjaram essa diversidade populacional, e uma rica, conflituosa e contraditória experiência de ocupação em solo amazônico. O Pará apesar das adversidades absorveu esse potencial humano em diversas regiões.



6. É inegável que o Pará seja um conjunto de potencialidades distribuídas em seu território que se desenvolvidas de forma integrada geram riquezas para incluir sócio-economicamente toda a sua população e, ainda, contribuir com o desenvolvimento nacional e regional. O que nos leva a refletir por que isso não acontece. Há quem responda que é o tamanho, são as distâncias e o abandono, e nesse sentido, é preciso dividi-lo. Talvez os portadores desse pensamento vejam as árvores não a floresta. Talvez deixem de observar que não são apenas as regiões pretensas à separação que sofrem da ausência do poder público, mas, para não ir muito longe, a grande maioria da população metropolitana que em tese estão próximas ao poder estadual. Talvez não conheçam o Marajó e as dificuldades do nordeste do Estado. No entanto, não estamos aqui para comparar pobrezas e misérias, sim para encontrar suas causas e saná-las.



7. No nosso entendimento, o Pará sofre historicamente pela distorção do desenvolvimento capitalista tardio e concentrado do país, que relegou o Estado a mero fornecedor de matéria-prima mineral e vegetal, insumos e energia, através de grandes projetos; à fronteira agro-pastoril para a monocultura com base no latifúndio; portanto, desindustrializado, com ausência de infra-estrutura e tecnologia que atendam às necessidades de seu desenvolvimento integrado. Nesse sentido, vivemos a lógica do saque, da dependência, da exploração predatória, sem a devida verticalização da produção de riquezas, lógica que permeia todas as possíveis benfeitorias até hoje realizadas. Daí o abandono e o sofrimento para a maioria da população de qualquer região do Estado.



8. O Pará sofre historicamente da ausência de um projeto de desenvolvimento com sustentação ambiental capaz de incluir o seu povo, integrando seus diversos pólos regionais, trabalhando a sinergia de suas riquezas naturais, seu potencial energético, com infra-estruturas e tecnologias apropriadas, agregando riquezas nos inúmeros e diversos produtos regionais, aproveitando e valorizando os recursos humanos, investindo em empreendimentos que de fato gerem empregos e ampliem a renda. Para isso é preciso colocar o aparato estatal a serviço desse desenvolvimento e criar condições para que o Estado possa investir, acoplado ao desenvolvimento nacional.



9. O Pará sofre por, historicamente, ser governado, na grande maioria das vezes, por elites políticas e econômicas sem compromisso com o povo, avessas ao trabalho e à agregação de riquezas, voltadas para o enriquecimento fácil através do patrimonialismo, da pecuária extensiva, do latifúndio, de atividades predatórias e ilegais, da especulação imobiliária, da sonegação de impostos etc. Às vezes aparentam modernidade no discurso, mas são conservadoras na essência e na prática, sem perspectivas de avanço político-sócio-econômico, sem nada de novo. Portanto, na nossa compreensão são principalmente outras as causas que propiciam o infortúnio de milhões de paraenses, além da distância.



10. Por outro lado, é preciso desvendar qual o real interesse das elites defensoras da divisão do Estado, sendo algumas do campo da esquerda, e quais as conseqüências de fato para as populações locais e para o conjunto da população do Pará. Há justeza no que está sendo proposto?



11. As lideranças defensoras da divisão do Pará sempre usaram essa bandeira, com base em elementos da realidade, principalmente nos períodos eleitorais como plataforma política, estimulando disputas regionais e garantia do eleitorado, procurando mostrar que uma região se beneficiava em detrimento da outra, ocultando que os mesmos problemas existiam em todo o Estado. Propagam um sentimento separatista sem aprofundar obviamente sobre as reais causas, mesmo quando infra-estrutura e instrumentos do poder público estadual se instalam na respectiva região.



12. As elites políticas tanto do pretenso “Carajás” como do pretenso ” Tapajós”, não apresentam projetos de desenvolvimento que indiquem a inclusão social de sua população, nem contestam a lógica do saque das riquezas e de atividades predatórias. As bases sociais que de fato representam não estão preocupadas com a verticalização de economia e agregação de valor, com o incentivo à agricultura familiar, e sim com produtos primários para exportação com base no latifúndio. Grande parte da base social dessas elites foi a que mais devastou, mais enriqueceu, mais gerou conflitos pela terra, grilando, expulsando e matando camponeses e suas lideranças.



13. No momento em que se pensa em novos rumos para o Brasil com mais investimentos para a infra-estrutura e o setor produtivo, que se geram milhares de postos de trabalho e os trabalhadores conquistam aumento real de salário, ampliando o poder de compra; que os efeitos dessa política chegam aos rincões do país tirando brasileiros da miséria precisamos refletir sobre os efeitos da divisão do Pará para seu povo e para o Brasil.



14. A divisão do Pará fraciona e enfraquece as diversas potencialidades para um desenvolvimento integrado, ambientalmente sustentado, com inclusão social no Estado; possibilitando maior risco de degradação da natureza. Ao mesmo tempo, o Pará perde o papel estratégico no desenvolvimento nacional, enfraquecendo o poder de pressão que garanta apoio para o seu necessário desenvolvimento; em contrapartida a manutenção do Estado desenvolvido possibilita uma integração mais forte da região Amazônica, sem fracioná-la ainda mais.



15. A divisão do Pará levará ao surgimento de três estados débeis dependentes da verba da União. Segundo o economista Rogério Boueri, do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o custo de manutenção dos dois pretensos estados terá um déficit de R$ 2,16 bilhões por ano, que deve ser coberto pela União, sem computar os altos investimentos na criação de cada estado (construções de edifícios públicos e implantação de infra- estrutura como aeroportos, rodovias etc.). O “Tapajós” gastaria 51% do PIB na máquina pública e o“Carajás” 23%, sendo que a média nacional é de 12,72%. O Pará gastou em 2008, 16%.



16. Por outro lado, o Pará remanescente ficará com 18% do território, 78 municípios e 4,9 milhões de pessoas (64% dos 7,5 milhões) e PIB per capita de R$ 3.958,00; o “Tapajós” com 58% do território, renda per capita de R$ 4.779,00, com potencial mineral no vale do rio Tapajós, província polimetálica, potencial turístico; o “Carajás” com 24% do território, renda per capita de R$ 8.763,00, com minérios, rebanho bovino, hidrelétrica, grandes frigoríficos.



17. Pelo que se deduz o que está em jogo é a vida de 7,5 milhões de paraenses, natos ou por adoção, que perdem com a divisão do Estado, cuja possibilidade de inclusão está no combate à lógica entreguista e predatória que reina no Pará, com a conivência das elites dirigentes, e a tomada de rumo para um projeto de desenvolvimento que gere riquezas para o povo.



18. Com esse entendimento, conclamamos o povo paraense, de todas as regiões, a defender o Pará de mais esse golpe, travar o bom combate pelo NÃO à divisão do Estado: por não resolver os problemas locais, impedir o desenvolvimento, ser oneroso ao país só para favorecer as elites locais, e não possuir justeza na sua intenção.



NÃO À DIVISÃO DO PARÁ!!!



POR UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO COM INCLUSÃO

Criada a Federação das Associações de Moradores de Belém

As 18h do dia 29 de abril de 2011, no auditório da Superintendência do Patrimônio da União - SPU, foi fundada a Federação Municipal das Associações de Moradores de Belém - FEMAMB, tendo sua constituição, aprovação do estatuto, eleição e pose de sua diretoria plena apresentadas para a plenária. O evento contou com a participação de 56 entidades comunitárias dos diversos bairros de Belém - as quais aprovaram por unaminidade todos os pontos de pauta levantados.
Essa demonstração de unidade garantida na criação da Federação Municipal - FEMAMB proporciona um instrumento que reúne condições de travar a luta pela conquista em torno de políticas públicas que responda as necessidades e dificuldades vivenciadas pelas populações dos bairros de Belém. Esse foi o ponto fundamental para o avanço e a reorganização do movimento comunitário na capital paraense.
A missão da Federação Municipal das Associações de Moradores de Belém será pautada pela conquista da humanização da Cidade. "Cidade humanizada" e seu povo respeitado tendo seus direitos assegurados.

Executiva da entidade:

1)Presidente: Roberdam Carvalho –
2)Vice- presidente: Raimundo Teixeira. Lima
3)Secretario (a) Geral: Regiane Baia
4)lº Secretário (a); Aracélia Cavalcante
5)Tesoureiro (a) Geral: Everaldo Robeiro
6)1º Tesoureiro (a) Djalma
7)Diretor (a) de Habitação e Regularização Fundiária: Domingos Nazareno Pantoja
8)Diretor de Direitos Humanos: Maria Aparecida
9)Diretor (a) de comunicação; Marcos Duarte

segunda-feira, 9 de maio de 2011

UMES de Belém convoca Congresso

Dia 11 de Junho acontecerá o 15 Congresso da União Metropolitana de Estudantes Secundaristas.

veja abaixo :

Ata de eleição de delegados

Regimento do Congresso

PCdoB conversa com PSOL e PT

Na ultima semana participei em conjunto com os Camaradas Jorge Panzera, Neco Panzera, Moisés Alves e Leila Marcia de 2 importantes reuniões com o PSOl e com PT.
As conversas foram boas , debatemos o presente e possibilidades de Futuro.O Psol apresenta a candidatura de Edmilson Rodrigues e o PT ainda se encontra em debate interno para definir seu nome.
O PCdoB apresentará ao povo de Belém um projeto para a Cidade..Continuaremos conversando com os partidos e lideranças de Belém para escolher o melhor caminho a seguir

UNE realiza encontro de estudantes Negros no Pará

Programação do Encontro de Negros Pa
DATA: 13 de maio
LOCAL: Auditório da SEGE. 3ª andar da REITORIA

08:00H _ Credenciamento
Abertura: Vídeo


08:30H _ Mesa: 123 anos desde a Abolição da Escravatura. O Brasil e a Amazônia após expansão
das Políticas de Ações Afirmativas: Desafios e Novas Perspectivas.


10:30h Mesa: Cotas nas Universidades é um Direito, não favor. Acesso e permanência na UFPA QUE QUEREMOS.
12:00h Almoço


14:00h Grupos de Discussões _ Construção de fanzines

Mulher Negra. O Feminismo e o recorte racial - Nazaré (MOCAMBO)

Cultura Negra – Geléia (Ação Resistência Periférica

Racismo na Universidade e o mundo do trabalho – Cledson Júnior

O Racismo e o Genocídio da Juventude Negra. UNEGRO


17:30h_ Coff break

Apresentação de Capoeira; Grupo de Capoeira da UFPA

Demonstração de Tranças Afro - MOCAMBO

Intervenção com Grafite – ARTE CABOCLO DO NORTE


18:00h_ Programação cultural

KIZOMBA - A festa das raças.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O cenário Eleitoral em Belém 2012

É cedo para fazer qualquer prognóstico de como se dará as eleições para a Prefeitura de Belém no ano que vem!
Mas gostaria de compartilhar com os leitores do Blog , as minhas impressões sobre as possíveis candidaturas.

PT

Não tem um nome natural.Especulasse os nomes de ALFREDO COSTA,CLAUDIO PUTY, BORDALO,GANZER e REGINA BARATA.Como a corrente Construindo um Novo Brasil(CNB) controla o diretório municipal do PT é provavel que Regina Barata e Puty já estejam fora da disputa.
Contra o PT pesa o alto indice de rejeição do governo Ana Júlia.


PMDB
Deve Lançar PRIANTE que já foi candidato nas últimas eleições.
Contra o PMDB pesa o alto incice de rejeição de Jader Barbalho em Belém e a pouca inserção nos movimento de base.


PSOL
É certo a candidatura de Edmilson Rodrigues,governou Belém por 8 anos e é um dos mais atuantes deputados estaduais da Alepa.O Psol necessita buscar ampliar suas alianças para poder ter melhores condições de disputa
Contra o Psol pesa o pouco tempo de TV e parcos recurso materias .

PSDB
Governa O Pará,possui a maquina estadual e deve lançar ou Flexa Ribeiro ou Zenaldo Coutinho.
Contra o PSDB pesa o Governo Jatene( que é ruim) e o fato de ser oposição ferrenha a presidenta Dilma

PPS
Lançará Jordy , 2 vezes candidato a prefeito de Belém e deputado Federal mais votado da capital nas últimas eleições
Pesa contra o PPS , pouco tempo de TV .

PTB
Duciomar é um péssimo prefeito e tem alto indices de rejeição..Mas controla a maquina e não está morto.
Ainda não anunciou quem será seu candidato
Pesa conta o PTB a péssima avaliação do governo Duciomar


PCdoB

O PCdoB lançará chapa própria de vereadores, sendo a prioridade do Partido voltar a câmara de vereadores. Mas não descarta a possibilidade de ter candidatura Majoritária, o provável nome é de Jorge Panzera
O PCdoB conversará com todos os partidos sobre a disputa eleitoral, com prioridade os partido da base de apoio da presidente Dilma(mas avaliará cada caso)
Pesa contra o PCdoB, pouco tempo de TV, poucos recuros financeiro e não ter parlamentar em Belém

PCdoB e as Eleições 2012 !

O Partido Comunista do Brasil vive um momento de crescimento e expansão em todo o Brasil, nas últimas eleições o partido elegeu 15 deputados Federais e 21 deputados Estaduais.Participamos ativamente do processo que elegeu a presidenta Dilma e continuamos a frente do Ministério dos Esportes, é inegável o papel que o PCdoB vem dando no Desenvolvimento do país.
O crescimento eleitoral e a maior inserção do PCdoB nos movimentos Sociais colocam o partido em um novo patamar.É preciso participar mais ativamente da batalha eleitoral.Até pouco tempo o PCdoB adotava a tática de concentração de candidaturas proporcionais (lançando apenas 1 ou 2 candidatos) e apoiando candidaturas majoritarias de outros Partidos ,principalmente o PT.Porém houve uma inversão na Tática eleitoral dos Comunistas, o Partido começou a lançar chapas próprias de vereadores e participar das disputas majoritarias...Já em 2008 lançamos candidaturas a prefeitura de várias capitais:Belo Horizonte(Jô Moraes),Porto Alegre(Manuela Davila),Manaus(Vanessa Graziotin),São Luis(Flavio Dino) e Aracajú onde elegemos o primeiro prefeito comunista eleito de uma capital no Brasil.
Sob a consigna de maior OUSADIA o PCdoBrail disputou as eleições de 2010 com maior protagonismo, lançando pela primeira vez candidatura a governador ( Maranhão com Flávio Dino)e lançando vários candidatos a Senado.
Em 2012 os Comunistas do Brasil vão fazer o bom combate,lançaremos candidatura a prefeito em várias capitais ,com possibilidade real de vitória em pelo menos 2 delas (Porto Alegre e São Luis), neste processo é importante destacar nossa candidatura em São Paulo, maior cidade do País e que terá o camarada Netinho de Paula como candidato a prefeito.Aliado as disputas majoritarias os comunistas lançaram chapas proprias a vereador na maioria absoluta das capitais.
É inevitável o aprofundamento da tática eleitoral do PCdoB, disputaremos as eleições com cara própria, mostrando para o povo o projeto dos comunistas para as cidades e para o País,não existe espaço para recuo ...Agora é avançar e crescer