''O que a direita vai dizer agora?'', argumentou o eurodeputado espanhol Willy Meyer, que acompanhou de Caracas o referendo venezuelano, como observador internacional. Ele explicou que ''sempre se argumenta que aqui na Venezuela o que existe é um regime antidemocrático; mas com o que aconteceu o discurso deles cai por terra''. O gesto de Hugo Chávez, afirmou, ''desfaz diante do mundo essa imagem de ditador e antidemocrático''.
Para Meyer, a derrota, por uma diferença mínima, foi temporária. E é preciso reconhecer que nesse processo ''as instituições saíram fortalecidas, acabaram-se as posições de sabotagem, não reconhecimento. Esperemos que todos se contagiem com a atitude do presidente da República, Hugo Chávez, ao reconhecer a derrota'', observou.
Ao mesmo tempo, ele elogiou o povo venezuelano porque ''deu uma lição de democracia ao mundo''. E agregou: ''Ontem os venezuelanos brilharam com uma força imensa, sobretudo a atitude do presidente Chávez ao reconhecer a vontade popular e dizer que aceitava os resultados eleitorais''
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