"Contido a bala" sobre o Paulo Fontelles.Um relato do jornalista Luis Maklouf Carvalho, um belo livro que relada a vida de PAULO FONTELES e o movimento estudantil no Pará na decada de 70 e 80.
Vale a pena ler , eu li o livro a cerca de 3 anos e tenho certeza que me ajudou muito a ser um militante mais consciente e dedicado.
Veja UM TRECHO....
Paulo, que conseguira retomar o curso de Direito em 1975, continuava trabalhando no seringal da Baía do Sol. Sua avidez pela volta á militância política fizera com que a ainda namorada o apresentasse a alguns colegas de movimento estudantil. Na reconquista dos primeiros diretórios acadêmicos, em agosto de 76, Paulo já terá uma discreta influência......O jornalista Afonso Klautau foi encontrá-lo nesse momento de retomada do chamado ME. "Não dúvida de ele foi a liderança mais experiente, mais expressiva e mais respeitada" diz Afonso, lembrando de um Paulo "muito afetivo, bem-humorado e sem a carranca do estereótipo comunista".O advogado Egídio Salles Filho tem a mesma impressão: "ele era o mais maduro, o mais preparado teoricamente, o mais sensível da definição da melhor tática", diz."A história do Paulo era muito forte", diz a psicóloga Léa Salles. "Todo mundo tinha um puto respeito".Paulo vai representar, para os jovens estudantes dessa geração reprimida, o emxemplo muito bem posto de um político que soubera resistir aos tempos mais duros. Aos poucos, com uma intensa atuação nos bastidores, vai transformar-se numa espécie de guru, extremamente generoso no repasse de sua experiência. "
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