Com boas notas e muita vontade, alunos se reunirão no 1º Encontro Nacional do ProUni para debater as regras do programa, em julho
A pesquisa encomenda ao INEP pelo jornal Folha de São Paulo constatou esta semana que os alunos bolsistas têm rendimento acadêmico superior ou igual aos demais estudantes. Foram comparados os resultados do ENADE entre os estudantes dos mesmos cursos e universidades.
Das dez áreas comparadas, em duas (biomedicina e radiologia) a diferença a favor dos bolsistas foi significativa. Nas oito restantes (veterinária, odontologia, medicina, agronomia, farmácia, enfermagem, fisioterapia e serviço social), a distância foi sempre igual ou inferior a dois pontos numa escala de zero a cem. Já na comparação entre ingressantes, o desempenho foi sempre favorável aos bolsistas.
Traçando um paralelo com o artigo do jornalista Elio Gaspari, publicado na semana passada pelo mesmo jornal, todas as críticas recebidas o Programa Universidade para Todos do Governo Federal tornam-se sem fundamento. A UNE sempre defendeu ao ProUni como uma ferramenta de democratização do ensino. Para a presidente da entidade, Lúcia Stumpf, ampliar o acesso à universidade é fundamental. A implantação de programas como este garante a uma boa parcela dos estudantes, antes excluídos das universidades, a chance de ingressar no ensino superior.
O bom rendimento é reflexo de uma oportunidade única proporcionada pelo programa. "O bom desempenho é por termos interesse no curso e na oportunidade oferecida", disse a estudante de Relações Públicas da Belas Artes, Daniela Sobreira.
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