Países da Alba vão retirar embaixadores em Honduras
Os países-membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) vão retirar os seus embaixadores em Honduras, devido ao golpe de Estado que depôs o presidente eleito Manuel Zelaya.
Os representantes do bloco estão reunidos em caráter extraordinário desde segunda-feira (29) à noite em Manágua, capital da Nicarágua, para discutir a situação em Honduras, onde o Congresso, a Justiça e as Forças Armadas orquestraram um golpe de Estado contra Zelaya.
A Alba já declarou que não vai reconhecer o regime que tomou o poder ontem, e pediu diversas medidas de sanção contra os golpistas em Honduras.
Os governantes decidiram, no entanto, manter seu reconhecimento às representações diplomáticas hondurenhas nomeadas por Zelaya. Não será reconhecido, ao contrário, "nenhum delegado do governo espúrio e golpista de Roberto Micheletti", nomeado presidente pelas Forças Armadas.
Zelaya, presente no encontro, agradeceu a solidariedade de seus "irmãos" e disse acreditar que a democracia será restabelecida "em breve" em seu país.
A Alba é formada por Venezuela, Cuba, Bolívia, Honduras, Dominica, Nicarágua, Equador, Antígua e Barbuda e São Vicente e Granadinas.
Além disso, 15 governantes latino-americanos e outras dez delegações lideradas por chanceleres de países do continente se reúnem na Nicarágua para analisar a situação em Honduras.
Zelaya foi sequestrado pelas Forças Armadas hondurenhas na manhã de domingo, e foi levado à força à Costa Rica. Ainda ontem, o governo venezuelano enviou um avião para levá-lo a Manágua.
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