Recebi do deputado Carlos Bordalo o seguinte email:
SOBRE AS ELEIÇÕES DA UEPA
Quatro candidatos inscreveram-se para concorrer às eleições para reitor da Uepa: Ana Cláudia Hage, diretora do Centro de Ciências Sociais e Educação; Bira Rodrigues, ex-vereador, e ex-secretário adjunto de Educação; José Augusto de Araújo, presidente do Sinduepa; e Sílvio Gusmão, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação.
A Comissão Eleitoral divulgou o resultado final da contabilização dos votos da eleição para reitor e vice-reitor da Universidade do Estado do Pará (UEPA) para a gestão 2008/2011, pelo qual o professor Sílvio Gusmão, que integra a Chapa 1 com o professor Albene Monteiro, obteve 33,26% dos votos; José Augusto e Terezinha da Silva, da Chapa 2, receberam 5,58% dos votos; a professora Ana Cláudia Hage, que integra a Chapa 3 ao lado do professor Marcus Vinícius, obteve 27,66% e os professores Bira Rodrigues e Jofre Freitas, da Chapa 4, tiveram 31,40% dos votos.
A diferença entre a Chapa 1 (Silvio Gusmão) 33,26% e a Chapa 4 (Bira Rodriguês) 31,40% é de 1,86%, e, segundo dispõe o regimento da UEPA, fora encaminha lista tríplice à Governadora que decidiria por um dos três nomes, se não tivesse havido problemas ao longo do processo, que levaram o processo eleitoral a ser questionado junto ao judiciário.
Acredito que neste momento o processo democrático deverá ser a melhor alternativa para solucionar os diversos problemas que envolvem a disputa eleitoral na UEPA, visto que a crise que se instalou acerca do tema acabou por contaminar a sociedade com notícias que contribuíram negativamente com a imagem da universidade.
A solução para a celeuma que se deu a partir das denúncias ao pleito eleitoral transcendeu à esfera do Poder Executivo, quando das decisões judiciais que foram interpostas da eleição até hoje. A tutela antecipada, mesmo que sem deliberação acerca do mérito, coloca uma pá de cal nos anseios da sociedade em ver um processo eleitoral que ressonasse a vontade dos docentes, discentes e funcionários na Universidade do Estado do Pará.
Entendo que, em se tratando de um processo comprometido em sua essência democrática pela ponderação de pontuação dos votos, que acaba por desqualificar sobremaneira o resultado final, associado à tramitação deste pleito às margens do judiciário pelos indícios de irregularidades, seria prudente levantar a propositura à que a Governadora nomeie um reitor pro-tempore, na forma regimental, até que se transite em julgado o agravo porque passa o processo eleitoral da UEPA.
Belém (Pa) 11 de março de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário