quinta-feira, 18 de março de 2010
Prestígio político e amplitude marcam ato de lançamento do Congresso da UJS
A Casa da Juventude, em Belém (PA), abrigou, na noite desta terça-feira, uma ato que pode ser chamado de ecumênico dada a diversidade política que reuniu. Era o lançamento do 15º Congresso da UJS, prestigiado pelas juventudes de PTB, PMDB, PDT, PSB e PT, secretários estaduais, o pró-reitor de gestão da UEPA, vereadores da capital (do PT e do PPS), presidentes de partidos (PT e PCdoB), lideranças da UNE e da UBES, sindicalistas, militantes do movimento feminista e antirracista, em meio aos mais de 100 presentes.
Na composição da mesa do ato, Rodrigo Moraes, presidente da UJS/PA, fez questão de ressaltar que a amplitude demonstrava o respeito político conquistado pela UJS, fruto da capacidade de relacionamento da entidade com as diversas correntes de opinião atuantes na juventude.
Em suas falas, todos os presidentes de juventudes partidárias discorreram sobre a importância da União da Juventude Socialista nas lutas políticas do Pará e do Brasil. Reforçaram todos, embora as opiniões ainda não consolidadas em relação ao quadro político do estado, uma certeza: as juventudes do campo progressita estarão juntas nas eleições presidenciais, buscando evitar o retrocesso e aprofundando as mudanças no país.
Representando a direção nacional da UJS, Fernando Borgonovi falou sobre o lema do Congresso da UJS, "Pra Ser Muito Mais Brasil", que expressa a oportunidade do país para se transformar em uma nação justa, desenvolvida e soberana. "O Brasil deixou para trás a fase de eterno país do futuro. Temos uma oportunidade hoje, no presente. Mas para transformar oportunidade em realidade será necessária muita luta e muita união da juventude para aprofundar as mudanças", disse.
O pró-reitor da Universidade Estadual do Pará, Profº Maximiano, ressaltou que a UJS esteve presente nas lutas e é parte responsável pelos dias melhores que vive a universidade hoje.
Homenagens a Neuton Miranda
Outra marca importante do evento foi o sentimento de pesar pelo falecimento do histórico dirigente comunista Neuton Miranda. Para os presentes, a perda superou os limites partidários e foi notícia triste para toda a esquerda paraense.
Já o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Fábio Figueiras (PSB), fez questão de lembrar de seu último ato ao lado de Neuton, em memória dos 20 anos da passagem de João Batista, que foi deputado pelo PSB. Apontou que o dirigente comunista, ao falar das dificuldades ainda existentes para os jovens, lembrou dos tempos de resistência à ditadura para mostrar como o país vem mudando. Figueiras concordou com a opinião e mostrou as conquistas do presente: "hoje existe até uma assessoria para assuntos estudantis vinculada à secretaria", falou.
Jorge Panzera, ex presidente nacional da UJS e atual secretário de Esportes do Pará, fez um retrospecto do papel das lutas populares nos avanços do Brasil e apontou a juventude como agente importante em todas elas. Panzera, que é pré candidato a deputado federal pelo PCdoB, lembrou a morte de Neuton Miranda e finalizou, ao estilo sandinista, dizendo que "a melhor forma de homenagear os que tombaram é continuar, por toda a vida, na luta pela construção de um país socialista".
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Um comentário:
cade os presidentes militantes da juventude do DEM e do PSDB ?
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