Por André Cintra
Em tom de conclamação para criar uma central sindical classista e democrática, a CSC encerrou seu 7º Encontro Nacional, na manhã deste domingo (30), em Salvador (BA). Os seis pontos da resolução final, aprovados por unanimidade pelo plenário, indicam os próximos passos de uma luta que promete alterar
Resolução do 7º Encontro Nacional da CSC
Realizado em Salvador (BA), nos dias 28, 29 e 30 de setembro, o 7º Encontro Nacional da Corrente Sindical Classista (CSC) aprovou as seguintes resoluções:
1 - As entidades sindicais lideradas pela CSC devem se integrar ao Movimento por uma Central Classista e Democrática, encaminhando a desfiliação à Central Única dos Trabalhadores (CUT)
2 - Os sindicatos dirigidos por classistas, respeitadas suas disposições estatutárias, devem realizar reuniões e/ou convocar assembléias gerais de suas bases para deliberar sobre a participação no congresso de fundação da central classista e democrática
3 - As entidades lideradas pela CSC não participarão de federações e confederações orgânicas, devem sair dos coletivos cutistas e colocar os cargos que eventualmente ocupam nos conselhos à disposição da CUT
4 - As entidades lideradas pela CSC devem contribuir financeiramente para a construção da central classista e democrática com um valor equivalente a 5% de sua arrecadação, se urbanas, ou 3%, no caso dos sindicatos rurais
5 - As coordenações estaduais da CSC devem construir ativamente os encontros estaduais do Movimento pela Central Classista e Democrática, organizando comitês unitários, buscando maior ampliação, atraindo principalmente as entidades independentes e concentrando esforços para a conquista de adesões ao Manifesto por uma Central Classista e Democrática
6 - A CSC deve estar na linha de frente da mobilização nacional pelo êxito da Marcha de Brasília, convocada pelas centrais para 5 de dezembro, tendo como principal bandeira a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, assim como protagonizar as principais lutas em curso até o congresso da central classista, quando definiremos, coletiva e democraticamente, as bandeiras de luta trabalhistas e políticas do sindicalismo classista no Brasilo cenário do sindicalismo.
Um comentário:
É uma decisão audaciosa e corajosa da CSC e do PCdoB. A CUT há tempos deixou de ser uma central sindical pra ser central institucional, deixando vazio o espaço da defesa dos direitos dos trabalhadores. A nova central vem pra ocupar esse espaço e pautar o interesse de quem realmente tem seus direitos feridos.
Parabéns à CSC, aos sindicatos, federações e demais organizações que ousam e se organizam para construir uma central classista de fato!!!!
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