sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Estudantes protestam contra reajuste de tarifa


Enquanto os ônibus já estampam o novo valor e os usuários passaram a andar com mais dinheiro, e, principalmente, mais moedas, integrantes de movimentos sociais e entidades estudantis realizaram ontem uma manifestação para ratificar a revolta contra o reajuste da tarifa urbana na Região Metropolitana de Belém, que desde a última quarta-feira passou de R$2 para R$2,20.
Para Tâmara Figueiredo, estudante de Direito da UFPA e integrante da União Nacional dos Estudantes (UNE), o aumento da passagem ocorreu num momento estratégico. “Como era ainda época de férias muitas pessoas sequer sabiam do fato e não puderam pressionar. Mais uma vez, o estudante e o trabalhador assalariado são os mais prejudicados. Pode parecer pouco 10 centavos por dia, no caso da meia passagem, mas somando na semana já é um grande impacto no orçamento”, disse.

CRÍTICAS
Com faixas e carro-som, o protesto foi conduzido com discursos enérgicos, criticando a atual gestão municipal e as condições do serviço de transporte urbano da capital. Na sede do Ministério Público do Estado, eles entregaram uma ação alegando abusividade no aumento do preço das passagens de ônibus.
Segundo o advogado Denis Melo, representando a classe estudantil, o objetivo é que o MPE dê entrada numa ação civil pública com pedido de liminar para suspender o reajuste imediatamente. No mérito do processo a justificativa é de ilegalidade pelo reajuste acumulado, acima do valor da inflação no mesmo período.
“Vivemos uma precariedade na educação, na saúde, no transporte”, afirmou a representante do DCE Unama Emanuele Neri.
Passando pelo local no momento do protesto, o eletricista Carlos Adenilson Costa apoiou a mobilização. “É bom ver que os jovens se preocupam com esses assuntos, não são tão desligado quanto os mais velhos dizem”, opinou.

No próximo dia 9, às 9h está prevista outra manifestação. Desta vez a caminhada sairá do colégio Ulisses Guimarães, na Av. Governador José Malcher, e percorrerá  toda a avenida  até a Praça da República. A escolha da via se deu pela concentração de escolas na via.
Fonte: Com informações do Diário do Pará.

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