Às
vésperas da realização da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o 16º Congresso Nacional da UJS
debate temas que estarão presentes no encontro mundial.
Duas décadas se passaram desde a realização da Conferência das Nações
Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida por Cúpula da
Terra ou Rio 92. Daqui exatos cinco dias, no próximo 13 de junho, essa
agenda socioambiental mundial voltará a receber seus holofotes no Rio de
Janeiro, mesma cidade que recebe calorosamente, neste feriado de Corpus
Christi, o 16º Congresso Nacional da UJS.

Aldo Arantes, Secretário Nacional de Meio Ambiente do PCdoB e
dirigente do Instituto Nacional de Pesquisas e Defesa do Meio Ambiente
(INMA), abriu o evento e citou o trabalho do partido na questão
ambiental, bem como os desafios da formulação depolíticas públicas neste
setor, baseada na defesa do desenvolvimento sustentável.
Arantes apresentou a Política Ambiental do PCdoB, recentemente
aprovada pela direção nacional do partido, e lançou um desafio para os
militantes da UJS. “A principal bandeira a ser levantada pelo PCdoB será
a do desenvolvimento sustentável, com soberania dos povos e a defesa
soberana da Amazônia e das demais riquezas nacionais. Queremos também
que nossa juventude apresente questões palpáveis para nosso projeto de
nação. Queremos avançar nesse debate em todos os sentidos”.
A mesa contou ainda com a participação de Lucia Stumpf, ex-presidente
da UNE e secretaria de Movimentos Sociais do PCdoB, e Rebeca Ribas,
conselheira do Conselho Nacional de Juventude.
O meio ambiente e a crise do capitalismo
Lucia Stumpf falou sobre o forte desenvolvimento da elaboração
ambientalista na UJS, aludindo aos debates ocorridos durante a
tramitação do Código Florestal no Congresso Nacional, e reforçou a
posição ideológica dos comunistas na questão ambiental:
“É importante lembrar sempre que a crise ambiental tem relação direta
com o modelo de desenvolvimento capitalista, e neste sentido a luta
ambiental não pode estar descolada da luta pela transformação da
sociedade. É preciso construir um outro modelo de desenvolvimento que
afirme a soberania dos estado e crie alternativas ao modelo de
degradação ambiental.”
Rebeca Ribas ainda chamou a atenção para as três dimensões cruciais:
econômica, social, e ambiental que a questão envolve, além de
incorporar ao debate a transversalidade entre meio ambiente, cultura e
saúde. “Defender o meio ambiente é defender um estado tutor do
desenvolvimento”, finalizou.
Fonte: ujs.org.br
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