Amanhã, o Cine Olympia, em
Belém, completa 100 anos de existência e uma vasta agenda irá celebrar o
aniversário da sala de exibição mais antiga do Brasil ainda em
operação. A programação começou ainda na semana passada, com o
“Seminário 100 anos do Cinema Olympia”, que discutiu os desafios da
indústria cinematográfica, a produção local e o futuro da sala de
projeção, que poderá, inclusive, se tornar uma referência em cinema
universitário. O projeto é da coordenação do curso de Cinema e
Audiovisual, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que vai sugerir uma
parceria com a gerência do cinema.
Ontem, críticos, estudantes de cinema e
comunicação e diversos amantes da sétima arte participaram do último
ciclo de palestras, que tratou da temática “Cinema e Música”. Este foi
um dos assuntos favoritos do universitário Rafael Bruno Silva, que
ressaltou que o cinema e a música têm muito mais a ver do que ele
pensava.
“A música sensibiliza ainda mais o
expectador, mas chama atenção a evolução da música junto ao cinema.
Antigamente, os efeitos sonoros e sonoplásticos eram usados para tentar
abafar o barulho do equipamento”, historiou Rafael, estudante Cinema
pela UFPA.
A coordenadora do curso de Cinema e
Audiovisual da UFPA, Claudia Melo, acredita que o seminário foi uma
oportunidade para que a sociedade de Belém se aproxime ainda mais do
Cine Olympia e conheça os projetos que envolvem a sala de exibição.
“Levantamos as dificuldades que a produção local enfrenta com a falta de
espaço nas grandes salas comerciais”, comentou Claudia.
A UFPA e a prefeitura de Belém em breve
irão discutir a possibilidade de dividirem a gerência do Cine Olympia,
já que ambas têm interesses em comum para manter funcionando o cinema
mais antigo do Brasil.
Fonte:(Diário do Pará)
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