Os farmacêuticos querem piso salarial de R$ 2.452,50
(Foto: Divulgação)
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Cerca de 600 farmacêuticos do
comércio varejista ameaçam entrar em greve, a partir do próximo dia 16,
em Belém. O anúncio foi feito pelo presidente do Sindicato dos
Farmacêuticos de Belém, César Gomes, após assembleia realizada durante a
segunda-feira (11).
"Tentamos nos reunir com a Sincofarma
(Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos) no dia 26 de
março, mas ninguém nos atendeu, nem nos deram uma justificativa. Isso é
uma falta de respeito com os trabalhadores", alegou César.
Os profissionais pedem pagamento de um
piso salarial de R$ 2.452,50 e a readequação da carga horária para seis
horas de trabalho por dia. César Gomes explicou que não são todas as
redes de farmácias que serão afetadas pela paralisação.
"Existem algumas empresas que já estão
se adequando e valorizando os seus profissionais. Esses não devem aderir
à greve", contou.
Segundo César, os farmacêuticos das
redes Extra Farma e Pague Menos são os mais prejudicados. As duas
empresas não estariam cumprindo o que determina a lei em relação às
folgas dos farmacêuticos. “Alguns ficam sem folga por até dois meses”,
afirmou.
Em Belém, a presença de farmacêuticos
nas farmácias é obrigatória por lei e foi regulamentada por meio de um
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério
Público. Segundo César Gomes, existem cerca de mil profissionais
atuando na área, na capital paraense.
Fonte: (DOL)
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