sexta-feira, 4 de maio de 2012

Programação Cultural do Fim de Semana

 

 

Black Soul Samba exalta James Brown

Black Soul Samba exalta James Brown (Foto: Reprodução/ Diário do Pará)
(Foto: Reprodução/ Diário do Pará)

Ele é inegavelmente aclamado como o “Rei do Soul”. Suas performances no palco tornaram-se marcas registradas - e copiadas - inspirando outros artistas e astros como Michael Jackson. Sua forma de fazer sons, influenciou ainda o nascimento de novos ritmos como o afrobeat e o go-go no funk, mudando de forma irrevogável a música negra. James Joseph Brown Júnior – James Brown - nasceu em 03 de maio de 1933, e no final da década de 50 alcançou o sucesso mundial, gravando seu nome na história como um dos músicos mais influentes de todos os tempos.

Sua data de aniversário não poderia passar indiferente para a Black Soul Samba. O coletivo da música negra e brasileira de Belém, chama para o palco do Palafita a banda “Farofa Black”, com um repertório de músicas de Brown, prometendo uma festa cheia de ritmo, soul e boas energias.
“Este é um evento especial. Serão oito músicos no palco, com naipes de metais como sax, para dar o peso que pede esse tributo ao James Brown”, avisa Júnior Damasceno, produtor da banda. “Estamos nos esforçando para atender as expectativas dos fãs. É a primeira vez que fazemos este repertório exclusivo e queremos que seja inesquecível”, completa.

PARTICIPE
Tributo à James Brown com a banda Farofa Black. Hoje, a partir das 21h, no bar Palafita (rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha). Ingressos: R$10 – preço fixo durante a noite toda. Informações: 8413 0861 – blacksoulsamba@yahoo.com.br.



 SHOW: Preto no Branco

Em 1865, quando os Estados Unidos da América aboliram a escravidão, o Brasil passou a ser o único país americano que ainda mantinha escravos. Hoje, um negro comanda a maior potência econômica do mundo. E no Brasil, segundo as leis, não há mais escravidão. A aprovação da Lei do Ventre Livre e da Lei dos Sexagenários criou o clima que propiciou e culminou com a assinatura da Lei Áurea, que abolia a escravidão, no dia 13 de maio de 1888, pela Princesa Isabel, governante do Brasil na ocasião, pois D. Pedro II encontrava-se na Europa.

Comemorar o 13 de Maio como um dia “glorioso” para o nosso país seria equivocado, pelos motivos “reais” da abolição. Mas a lembrança de tal data tem importância histórica. O dia em que se comemora a verdadeira liberdade é 20 de novembro quando, no ano de 1695, morreu o líder negro Zumbi dos Palmares. Consequentemente, nessa data é celebrado o Dia da Consciência Negra no Brasil, desde a década de 1960.

Perenizar a riqueza imaterial deixada pelos africanos à cultura brasileira, em especial à música, é tão importante quanto ter ciência das injustiças sociais que persistem em nosso país. A partir dessas informações e desses conceitos, depois de minuciosa pesquisa sobre músicas referentes ao tema em questão, Maria Lídia e Olivar Barreto elaboraram o Show “Preto no Branco”, uma alusão histórica à abolição da escravatura no Brasil.

No repertório, composições como “A mão da limpeza” (Gilberto Gil), “Upa, neguinho” (Edu Lobo/Gianfrancesco Guarnieri), “Raça” (Milton Nascimento/Fernando Brant), “Hei de seguir teus passos” (Waldemar Henrique), “Canto das três raças” (Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro), “A carne” (Seu Jorge/Marcelo Yuca/Wilson Capellette) e outras.

Centro Cultural SESC Boulevard
Av. Boulevard Castilho França,  522/523
Dias 04 de maio, às 19h
Tel: 91 3224-5305 | 3224-5654
sescboulevard@pa.sesc.com.br
www.sesc-pa.com.br
Entrada Franca




Show: TRELÊLÊ
Aíla Magalhães

Aíla apresenta o seu trelêlê

Após 4 anos dedicados à música, a cantora Aíla lança o primeiro trabalho de uma carreira que começa à passos firmes e suaves. Produzido em 2011, o Cd Trelêlê, album de estreia da artista, passeia por múltiplas referências, desde o brega da década de 80 até o polêmico hip hop, e já colhe muitos elogios dos ouvidos mais atentos. 

As lembranças que levam Aíla ao universo da música começam ainda na infância. De uma família apaixonada por arte, o caminho para o palco foi traçado naturalmente. "Cresci cercada de pessoas envolvidas com música, de ouvintes apaixonados até artistas mesmo, e isso com certeza determinou minhas escolhas e influências", relembra a cantora. De lá para cá, ela se enveredou por muitos ritmos até descobrir nas sonoridades regionais e latinas a fonte ideal de inspiração. "Meu trabalho realmente reflete as minhas buscas. Faço música para o mundo, com o sotaque da minha terra, claro, mas sem delimitar barreiras ou criar estereótipos", explica.

Lambada com batidas eletrônicas; guitarradas com elementos da música pop. Em seu primeiro disco, Aíla flerta com muitos experimentos e acaba fazendo música universal com o carisma amazônico que está ganhando cada vez mais o país. O disco possui 11 faixas, que passeam despretenciosas por estas vertentes. Com uma banda de primeira qualidade, contando com o elogiado Felipe Cordeiro na produção e nas guitarras, o disco tem músicas de grandes compositores e participação de nomes importantes como o de Gaby Amarantos.

Centro Cultural SESC Boulevard
Av. Boulevard Castilho França,  522/523
Dias 05 de maio, às 19h
Tel: 91 3224-5305 | 3224-5654
sescboulevard@pa.sesc.com.br
www.sesc-pa.com.br
Entrada Franca

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